A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), descreve a endometriose como uma doença crônica estrogênio-dependente, inflamatória, multifatorial em mulheres em idade fértil. Mesmo com inúmeros estudos, a endometriose ainda não tem uma causa definitiva, mas possui teorias que são aceitas para explicar a causa e buscar um melhor tratamento. Apresenta inúmeros sintomas, tendo como destaque a dispareunia, infertilidade e dor pélvica crônica; sendo os dois últimos citados como sintomas associados à diminuição da qualidade de vida de 10% a 15% das mulheres com endometriose.Logo, o impacto na qualidade de vida das mulheres com endometriose com dor pélvica crônica foi analisado, neste trabalho, por meio de uma Revisão Integrativa de Literatura fundamentada pela busca nas bases de dados, nas quais enumerou-se 24 artigos científicos para a construção textual que apresentavam todos os critérios exigidos. Posteriormente à leitura atenta dos artigos selecionados, verificou-se que a dor pélvica crônica associada à endometriose pode agravar o prognóstico das mulheres com tal diagnóstico, uma vez que prejudica a qualidade de vida delas devido ao isolamento social, dificuldade no ambiente familiar e de trabalho e evolução da doença a outros órgãos e sistemas.
RESUMOO câncer do colo uterino está entre as causas mais comuns de morte por neoplasia no sexo feminino. O objetivo deste trabalho foi descrever a realização de Papanicolau, a cobertura vacinal para HPV e a morbimortalidade por câncer de útero, em duas cidades na região nordeste do Brasil entre os anos de 2009 a 2018. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, que analisou a produção ambulatorial de exames Papanicolau, doses de vacina aplicadas, morbidade hospitalar e óbitos por câncer de colo uterino. Observou-se, no período avaliado, que para todas as variáveis analisadas houve intensa variação nos registros ao longo dos anos. Entretanto, uma vez que que a vacina foi inserida no calendário brasileiro somente a partir de 2014, o impacto dela nas cifras de morbimortalidade ainda não pôde ser observado. Dessa forma, a principal linha de ação que poderia alcançar alguma efetividade no período seria o rastreio citológico, porém não foi observada diminuição no número de casos e óbitos. Reforça-se que medidas devem ser tomadas para que tanto a realização dos exames preventivos quanto a vacinação sejam implementadas de forma efetiva no território nacional, de forma a reduzir a morbimortalidade associada à infecção pelo vírus HPV.Palavras-chave: Câncer do colo do útero, HPV, Papilomavírus humano, Vacina contra HPV.
Objetivo: Descrever e discutir as manifestações da doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) e a possível relação dessa complicação gestacional com o cenário atual da pandemia do COVID-19. Revisão bibliográfica: As principais causas de morte materna e perinatal são as síndromes hipertensivas gestacionais e grande parte desses casos podem ser evitados com o diagnóstico e o tratamento estabelecidos precocemente. Apesar da etiologia da DHEG não ser bem estabelecida, sabe-se que há relação com distúrbios placentários, lesão endotelial e inflamação generalizada. Esses fatores podem ser agravados perante infecção por COVID-19, visto que há interação desse vírus com a expressão de enzimas envolvidas na regulação da pressão arterial, além da relação com o aumento de distúrbios tromboembólicos. Considerações finais: O presente trabalho mostrou a importância da detecção e tratamento precoce da DHEG, bem como do cuidado quanto à infecção das gestantes pelo COVID-19 no atual momento de pandemia. Além disso, reforça-se a necessidade que as equipes de saúde planejem a melhor forma de assistência pré-natal neste período, considerando a telemedicina sempre que sua presença física puder ser evitada no consultório médico.
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