Objetivou-se mapear e identificar os meliponários educativos na região Nordeste do Brasil. Para tanto, foi enviado via Whatsapp ou Direct no Instagram um formulário, com perguntas direcionadas aos meliponicultores e/ou representantes de instituições identificados. Para a realização do mapeamento foi utilizada o recurso da plataforma Google, My Maps. Como resultado, foram cadastrados 20 meliponários educativos distribuídos em todos os Estados do Nordeste. Foram mencionadas 18 espécies de abelhas criadas nesses meliponários, sendo que as mais citadas foram: Frieseomelitta sp, Melipona subnitida, Melipona scutellaris, Melipona rufiventris, Plebeia sp e Melipona fasciculata. O público visitante é diverso, constituído por estudantes da rede de ensino básico, universitários, profissionais da área da nutrição e gastronomia, entre outros. As visitas ocorrem durante todo o ano, na maioria das vezes, a partir de agendamento prévio por meio do contato disponível nas redes sociais. Os meliponários educativos em sua maioria (75%) foram construídos e são mantidos por meio de esforços e iniciativas individuais de seus coordenadores e, mesmo os projetos vinculados com Instituições de Ensino Superior, em grande parte, não recebem aporte financeiro para a realização de suas atividades. Sobre os impactos das ações educativas desenvolvidas em seus meliponários, a maioria dos entrevistados responderam que são positivos. A construção do mapa colaborativo de meliponários didáticos pode facilitar e incentivar a visitação de pessoas interessadas em conhecer as abelhas e dessa maneira, se constituir em um importante instrumento, contribuindo para o desenvolvimento das ações voltadas para a conservação desses importantes insetos.