O tétano neonatal, pode acometer os neonatos durante os seus primeiros 28 dias de vida. A doença se manifesta poucos dias após o parto com choro, irritabilidade e dificuldade progressiva na amamentação. Segundo estudos, é uma moléstia frequente em populações carentes, que possuem o acesso às unidades de saúde prejudicado. O objetivo deste presente estudo foi analisar os casos de tétano neonatal durante o período de dezembro de 2015 a dezembro de 2020 e suas repercussões nas regiões brasileiras. Estudo de cunho transversal, observacional e descritivo, realizado através de um levantamento de dados presentes no site do DATASUS, analisando o número de internações; média permanência; taxa de mortalidade, no intervalo de tempo de dezembro de 2015 a dezembro de 2020 em relação a morbidade do CID-10 tétano neonatal. Durante o intervalo de tempo de dezembro de 2015 a dezembro de 2020, no Brasil, ocorreram o total de 37 internações devido ao tétano neonatal. No caso da média de dias permanência, a região Nordeste possui o maior valor, com 11,2, seguida da região Sul com 8,0. A respeito da taxa de mortalidade, apenas as regiões Nordeste (16%) e Sudeste (50%) apresentam dados presentes no DATASUS. O tétano neonatal segue como um grande problema de saúde pública; é uma moléstia que acomete populações em carentes condições de vida, onde há dificuldade de acesso às unidades de saúde. É das doenças mais subnotificadas no Brasil. Por ser uma doença de grave prognóstico, demanda internação e cuidados intensivos. O tétano neonatal é uma patologia subnotificada, prejudicando estudos acerca da sua distribuição e morbidade para o país. O nordeste do país sofre com o maior número de internações e média de permanência devido as precárias condições de alguns municípios, todavia a região Sudeste lidera em relação a taxa de mortalidade.