“…Conhecer como indivíduos classificam alimentos pode levar pesquisadores a identificarem, por exemplo, elementos envolvidos nesse processo (WORSLEY, 1980) como, por exemplo, elementos relacionados a alimentos (características físicas e químicas que denotam, por exemplo, tipo, forma como foram produzidos, usos e fins específicos, composição nutricional, origem), a experiências e juízos pessoais (preferências, restrições, rotinas de consumo, opiniões), e a contextos (situações relacionadas ao tempo e ao espaço em que os alimentos são comidos) (BLAKE et al, 2007;BLAKE, 2008), além de elementos relacionados às classificações oficiais de alimentos, utilizadas em guias alimentares (LYNCH e HOLMES, 2011). Há que se considerar que conhecer como pessoas classificam alimentos pode ajudar a desenvolver intervenções e campanhas educativas por considerar a forma como os alimentos são utilizados e percebidos, e também pode ajudar a entender quão práticas e fáceis são de seguir recomendações de guias alimentares baseadas nessas classificações, para aconselhar e orientar os consumidores para uma dieta saudável.…”