Objetivo: Analisar conhecimento, atitude e prática sobre o exame Papanicolau entre universitárias da área de saúde. Método: Estudo analítico, transversal com abordagem quantitativa realizado nos meses de setembro e outubro de 2018, com 540 acadêmicas de cursos da área da saúde de uma instituição de ensino superior no sertão central do Ceará. Foram incluídas estudantes do sexo feminino, maiores de 18 anos, que estavam devidamente matriculadas. Utilizou-se um questionário contendo dados sociodemográficos e antecedentes sexuais e um formulário do tipo inquérito conhecimento, atitude e prática, avaliando o que se sabia, cuidados necessários, a necessidade e periodicidade da realização e o retorno para buscar o exame. Os dados foram analisados no programa SPSS versão 21 sendo considerado o teste significativo quando p< 0,05. Resultados: As universitárias possuem conhecimentos adequados sobre a finalidade e periocidade do exame, assim como atitudes adequadas sobre a necessidade de realizar o exame e quando devem procurar. No entanto, apresentam lacunas quanto aos cuidados a serem realizados antes do exame e quanto à prática do exame preventivo, evidenciou-se uma baixa adesão. Assim, como observado em mulheres que não são universitárias da área da saúde, percebe-se a necessidade de investir em educação em saúde no âmbito do empoderamento, com promoção de intervenções que busquem desenvolver, na mulher, adesão a hábitos saudáveis, ressignificar o papel feminino frente ao seu corpo e suas devidas escolhas. Conclusão: É perceptível a lacuna entre o conhecimento e a aplicação, sendo visto desacordo entre saber teórico com sua aplicação na vida cotidiana das acadêmicas.