Infecções hospitalares associadas à bacilos gram-negativos não fermentadores em unidade de terapia intensiva: revisão narrativa

Abstract

Objetivo: Identificar e revisar as causas de infecções hospitalares associadas a bacilos gram-negativos não fermentadores (BGN-NF) em unidade de terapia intensiva (UTI) e seus métodos de controle e prevenção. Revisão bibliográfica: A taxa de infecção por estes microrganismos é baixa quando comparadas com outros grupos bacterianos, no entanto, se tornam graves pelo fato da alta resistência aos fármacos antimicrobianos. Além disso, fatores como o ambiente físico e tempo de internamento são aspectos ideais para a colonização por estes tipos de bactérias. A diversidade e disseminação podem ser ocasionadas pelo grande fluxo de pacientes submetidos a cirurgias, doença de base, uso dos cateteres urinários e venosos, ventilação mecânica, perfil imunológico, idade e o uso de medicamentos imunossupressores, como também o tratamento empírico com antibióticos e seu uso de forma inadequada podem tornar os pacientes suscetíveis a infecções. Considerações finais: Medidas constantes de esterilização do ambiente e de materiais utilizados para a reabilitação em UTI são fundamentais para a redução do agravamento das taxas de mortalidade em decorrência desta problemática, possibilitando a limitação de aparecimento de microrganismos resistentes aos atuais fármacos existentes, reduzindo assim problemas relacionados a assistência à saúde.

Análise descritiva do perfil de bactérias gram-negativas em um hospital universitário

“…Como também no hospital terciário em Brasília que evidenciou a Klebsiella pneumoniae (19%) a mais frequentemente encontrada, seguida pela Pseudomonas aeruginosa (15,19%) (Oliveira & Garbero, 2022). Já estudo realizado em Minas Gerais mostrou que a BGN mais prevalente em infecções foi a Acinetobacter baumanii, com 13,7% das amostras (Da Silva et al, 2021).…”

Infecções hospitalares em Unidade de Terapia Intensiva: Uma revisão integrativa

“…A baumannii se configura como microrganismo nosocomial que tem maior destaque em meio hospitalar por sua ampla resistência, sendo responsável por muitas infecções presentes na UTI, como sepse, bacteremia, meningites infecções de feridas. Ainda segundo Silva et al (2021), a família carbapenêmica eram a primeira droga de escolha para tratar infecções por essa bactéria, porém, algumas cepas já apresem a produção de carbapenemases, dificultando ainda mais a eliminação desses agentes em meio hospitalar.…”

“…O tempo de permanência chama atenção devido à variedade de riscos que os pacientes de UTIs estão propensos a adquirir, consonante a essa temática, Silva et al (2021), em sua discussão acrescenta que, a permanência de pacientes internados tem sido um perigoso caminho traçado até mesmo pelo uso indiscriminado em larga escala de antibióticos, proporciona seleção de cepas com mecanismos de resistência, que muitas vezes não há alternativas de tratamento, isso implica em custos, cada vez maior com drogas de valor elevado, ou a probabilidade do pacientes permanecer mais tempo internado ou vir a óbito.…”

Aspectos Epidemiológicos Da Leishmaniose Visceral No Nordeste Brasileiro

“…al., 2018). Este espaço se destaca em meio aos dados por receber pacientes apresentando diversas formas clínicas, alguns com doenças crônicas, com diferentes faixas etárias e acometimentos, além da grande circulação de pessoas (SILVA, et. al., 2021).…”