Iniciação científica e tecnológica no Instituto Federal de Educação, ciência e tecnologia de Roraima: um panorama entre 2015 e 2019

Abstract

O presente trabalho tem como objetivo analisar os percursos de oferta e produção oriundos dos programas institucionais de iniciação científica e tecnológica do IFRR no período de 2015 a 2019. A pesquisa se baseou na análise das informações de documentos disponíveis no site institucional do IFRR, assim como dos currículos dos orientadores disponíveis no banco de dados da Plataforma Lattes do CNPq. A partir do levantamento preliminar realizado, obteve-se o total de 289 projetos desenvolvidos. Os resultados indicam que a maioria dos projetos foram desenvolvidos por estudantes matriculados no ensino superior do IFRR/CBV, já nas unidades localizadas no interior do estado de Roraima a maior parcela de pesquisas foi desenvolvida por estudantes matriculados no ensino médio, especialmente relacionadas à área de ciências agrárias. Quanto aos estudantes participantes, de forma geral, registrou-se a presença feminina com maior representatividade, contudo em projetos executados nas áreas de ciências agrárias, ciências exatas e da terra e engenharias registrou-se predominância de estudantes do sexo masculino. Os orientadores destes programas são maioria do sexo masculino, mestres com atuação nas áreas de ciências agrárias e ciências humanas. A participação de estudantes e servidores do IFRR ainda é baixa, comparada ao número de estudantes matriculados e servidores que atendem os requisitos. Neste sentido, ainda é necessário maior sensibilização quanto ao engajamento da comunidade acadêmica da instituição pesquisada no que se refere à participação em programas de pesquisa com ou sem fomento interno ou externo, objetivando com isso maior visibilidade da produção científica e tecnológica na região Norte do país.

Iniciação Científica no Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari-AM como política para formação profissional

“…Contribui de forma significativa, a leitura dos teóricos citados no corpo desse estudo, para visualizar o cenário de abrangência da iniciação científica, tanto na parte acadêmica, quanto profissional, como refletido pelos respondentes nos gráficos do questionário. De acordo, com (Mesquita, 2022), corroborando com novas demandas nas áreas social, econômica da sociedade.…”

“…A investigação científica foi, inicialmente, circundada, conforme (Mesquita, 2022), a institutos e museus em 1876, adentrando a universidade como finalidade somente a partir da criação da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Distrito Federal em meados da década de 30. Posteriormente, após duas décadas, segundo Bessa e Lima (2017), a institucionalização da pesquisa nacional passa a ter mais instituições de promoção e estímulo a ciência com a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq, (1951), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES (1951) e do Instituto de Pesquisa da Amazônia-INPA (1952).…”

“…Nesse sentido, destaca-se o mercado profissional que, nos estudos de (Mesquita, 2022); (Massi & Linhares Queiroz, 2015) e (Brasil, 2019), enfatizam conceitos e termos relevantes da I.C. no contexto de uma nova ordem mundial que invoca produção de conhecimento e tecnologia.…”

“…A formação oriunda da investigação científica na universidade, por sua vez, desempenha um papel fundamental na formação do capital humano. Mesquita et al (2022) definem atividades que envolvam pesquisa tanto no meio acadêmico quanto no setor produtivo como fundamentais para garantir a habilitação dos profissionais, tornando-os competitivos no mercado de trabalho.…”