O presente trabalho tem como objetivo analisar os percursos de oferta e produção oriundos dos programas institucionais de iniciação científica e tecnológica do IFRR no período de 2015 a 2019. A pesquisa se baseou na análise das informações de documentos disponíveis no site institucional do IFRR, assim como dos currículos dos orientadores disponíveis no banco de dados da Plataforma Lattes do CNPq. A partir do levantamento preliminar realizado, obteve-se o total de 289 projetos desenvolvidos. Os resultados indicam que a maioria dos projetos foram desenvolvidos por estudantes matriculados no ensino superior do IFRR/CBV, já nas unidades localizadas no interior do estado de Roraima a maior parcela de pesquisas foi desenvolvida por estudantes matriculados no ensino médio, especialmente relacionadas à área de ciências agrárias. Quanto aos estudantes participantes, de forma geral, registrou-se a presença feminina com maior representatividade, contudo em projetos executados nas áreas de ciências agrárias, ciências exatas e da terra e engenharias registrou-se predominância de estudantes do sexo masculino. Os orientadores destes programas são maioria do sexo masculino, mestres com atuação nas áreas de ciências agrárias e ciências humanas. A participação de estudantes e servidores do IFRR ainda é baixa, comparada ao número de estudantes matriculados e servidores que atendem os requisitos. Neste sentido, ainda é necessário maior sensibilização quanto ao engajamento da comunidade acadêmica da instituição pesquisada no que se refere à participação em programas de pesquisa com ou sem fomento interno ou externo, objetivando com isso maior visibilidade da produção científica e tecnológica na região Norte do país.
A reflexão deste texto parte da abordagem de algumas dimensões que nos ajudem a construir um cenário históricopolítico e conceitual para pensar a interculturalidade na saúde indígena na contemporaneidade por meio da discussão sobre as relações com o Estado e as políticas da vida, bem como as vinculações de tutela presentes nesta trama que modelou a vida indígena como uma subhumanidade. No que concerne à construção de políticas públicas, estas têm sido permeadas por diálogos, negociações, conflitos, construções históricas e políticas de diferentes grupos socioculturais. Essa característica se acentua na construção da interculturalidade presente na saúde indígena, buscando favorecer espaços de diálogo entre distintas racionalidades e as práticas de saúde, as quais são um tema central na luta dos povos indígenas pela conquista de seus direitos em termos de acessos e serviços com qualidade. Reflexões sobre as políticas da vida e a saúde indígena se tornam elementares para uma compreensão mais ampla sobre o discurso cultural, igualdade e reconhecimento da pluralidade étnica e cultural das sociedades, em especial, no contexto da atenção diferenciada à saúde indígena.
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