“…A promoção do consumo sustentável deve ser entendida como um processo integrado (Koide & Akenji, 2017), no qual se possam desenvolver estruturas que possibilitem o uso de produtos e serviços capazes de atender às necessidades e melhorar a qualidade de vida das pessoas e que, simultaneamente, possam diminuir a utilização dos recursos naturais e a geração de resíduos que degradam o meio ambiente (Phipps et al, 2013). Isso demanda mudanças macroestruturais e requer iniciativas de diversos atores sociais, como as empresas, que podem atuar no desenvolvimento de novas tecnologias e práticas, na mudança dos incentivos legais das práticas de produção e consumo e na modificação de valores que moldam a cultura dos negócios, governos, da mídia e sociedade civil (Michaelis, 2003b;Oliveira Oliveira, Gómez & Correia, 2018b); a sociedade civil, que é essencial nesse processo e pode exercer pressões para que ocorram mudanças institucionais como também desenvolver ações do tipo botton-up (Lorek & Spangenberg, 2014;Oliveira, Correia, et al, 2018); e os governos, foco deste estudo, são essenciais nesse processo e devem assumir responsabilidades e fazer escolhas difíceis (Lorek & Fuchs, 2013).…”