Inserção do lúdico como facilitador da hospitalização na infância: percepção dos pais

Abstract

RESUMOObjetivo: conhecer a percepção dos pais quanto a inserção de atividades lúdicas durante a internação hospitalar da criança. Métodos: estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado de outubro a dezembro de 2012 em um hospital no Brasil. Foram entrevistados seis pais de crianças internadas. A entrevista ocorreu em duas etapas: inicialmente, as crianças foram abordadas de forma lúdica durante os cuidados de enfermagem. Após foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os pais. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o número 083/2012. Resultados: da análise surgiram dois eixos temáticos: as dificuldades encontradas pelas crianças durante o período de internação hospitalar, e, os benefícios da inserção de atividades lúdicas durante a hospitalização. Considerações finais: com a utilização de atividades lúdicas, conclui-se que essas são capazes de tornar o ambiente hospitalar menos ameaçador, possibilitando resgatar sorrisos e alegria de ser criança. ABSTRACTObjective: to know the perception of the parents regarding the insertion of play activities during the hospitalization of the child. Methods: qualitative, descriptive and exploratory study, carried out from October to December 2012 in a hospital in Brazil. Parents of six hospitalized children were interviewed. The interview was made in two stages: first, the children were raised in a playful, during nursing care. After, semi-structured interviews with the parents were conducted. The study was approved by the Research Ethics Committee with number 083/2012. Results: two theme from the analysis emerged: the difficulties faced by children during the hospitalization, and the benefits of inclusion of recreational activities during hospitalization. Final considerations: with the use of recreational activities, we can conclude that they are able to make the hospital environment least threatening, enabling rescue smiles and the joy of being a child.

Play Therapy as an Intervention in Hospitalized Children: A Systematic Review

“…When hospitalization is necessary, the child may perceive this situation as traumatic and it can alter their emotional development, as they are separated from their daily and family environment to face an unknown process with painful interventions and restrictions. During the hospitalization, the child may experience negative behaviors and emotions, such as stress, fear, anxiety, pain, insecurity, and uncertainty [3,4].…”

Educational practices for families of children and adolescents using a permanent venous catheter

“…Also, fear and anxiety about something unknown can bring physiological, emotional, and cognitive signs and symptoms (29) . Developing playful mechanisms to incorporate the child in preoperative care makes her acquire knowledge and express her fears and anxieties because the playful is intrinsic to her since it is the way she explores the unknown (30) .…”

Papel Da Brinquedoteca Na Recuperação Da Criança Hospitalizada Sob a Ótica De Pais E Responsáveis

“…Trata-se de um espaço importante para crianças hospitalizadas por ser colorido e alegre e onde podem vivenciar o mundo da imaginação e da criatividade (Oliveira, Silva, & Fantacini, 2016). Durante o tratamento o lúdico traz benefícios e contribui como um motivador para trazer de volta a autoestima dos pequenos ao mudar o foco sobre a doença e a hospitalização (Diogo, 2016;Rockembach, Espinosa, Cecagno, Thumé, & Soares, 2017), como evidenciado nos depoimentos.…”

“…As crianças com medo, silenciosas e não cooperativas alteraram comportamentos, o que sugere espontaneidade para cooperar e melhor aceitar o tratamento. Assim, a brinquedoteca favorece interações sociais, reduzem a dor e concorrem para a melhora clínica (Diogo, 2016;Oliveira, Silva, & Fantacini, 2016;Silva, Pizzoli, Amorim, Pinheiros, Romanini, Silva,...Alves, 2016;Rockembach, Espinosa, Cecagno, Thumé, & Soares, 2017;Gillard, 2019). A pesquisa possui limitações por ter sido desenvolvida em apenas uma instituição hospitalar, que poderia representar apenas a realidade local, apesar de ser considerada serviço de referência no Estado para atendimento pediátrico.…”