O presente artigo problematiza a práxis docente pós-colonial a partir do currículo do Ensino Médio para a disciplina de História, realiza reflexões sobre a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018) e sobre o Referencial Curricular Paranaense para o Ensino Médio – RCP (2021). Para tanto, aborda determinadas construções da modernidade, a colonialidade e a manutenção do modo de produção capitalista. A Educação Histórica é um campo de investigação que une as experiências dos professores com a Ciência da História, ela realiza uma aproximação com o ofício do historiador. O pensamento pós-colonial, dentre seus objetivos, almeja subverter as lógicas eurocêntricas de ver o mundo. Nesta perspectiva, não trabalha com conteúdos defasados, patriarcais e androcêntricos, mas visa combater o etnocentrismo. A partir de conteúdos indicados para a sala de aula pelo RCP (2021), são discutidas perspectivas pós-coloniais para a promoção da aprendizagem histórica, considerando que a parte específica de História deste currículo oficial apresenta o campo da Educação Histórica como possibilidade de ensino.