Interdependência, cuidado e gênero: estratégias de mobilidade na cidade de Santiago

Abstract

A mobilidade permite analisar como, com quem, onde e por que pessoas, objetos, ideias, entre outros, se movem. Não há mobilidade, mas uma multiplicidade de mobilidades, com diferentes características e implicações para as pessoas. Isto é particularmente evidente quando observamos a experiência espaço-tempo diferenciada entre homens e mulheres, que muitas vezes resulta em situações de desigualdade e exclusão. No entanto, ainda é necessário aprofundar a análise dessasexperiências diferenciadas. Ao observar as práticas de mobilidade e as decisões de homens e mulheres desde uma perspectiva etnográfica, o papel da interdependência nas estratégias de mobilidade em cidades metropolitanas como Santiago pode ser revelado, particularmente em termos das implicações da mobilidade sobre os cuidados.

Persistence of walking in Chile: lessons for urban sustainability

“…Others have emphasised the importance of relinquishing thinking based on "average" commuters, who are usually male, go straight from home to work and back again. Instead, there is growing evidence that focusing on specific segments of the population, particularly women (Alcaíno, Domarchi, & López Carrasco, 2009;Allen & Vanderschuren, 2016;Allen, Cárdenas, Pereyra, & Sagaris, 2019;Anand & Tiwari, 2006;Arora, 2009;Beebeejaun, 2016;Byrnes, Miller, & Schafer, 1999;Jirón & Gómez, 2018;Jirón & Zunino Singh, 2017;Sagaris & Arora, 2015;Sagaris & Arora, 2018;Soto, 2012) and older adults (Gagliardi et al, 2004;Loukaitou-Sideris, 2019;Oxley, Corben, Fildes, & O'Hare, 2004), can open up new avenues for potential change. Similarly, children, denied safe travel and play spaces on roads due to car-centred urban planning and parents' perception of risks, increasingly suffer from pathologies once associated mostly with old age, inspiring a plethora of practices based on "safe routes to school" and related studies (Banister, Pucher, & Lee-Gosselin, 2007;Boarnet, Anderson, Day, McMillan, & Alfonzo, 2005;Chriqui et al, 2012;McDonald, 2007;Staunton, Hubsrnith, & Kallins, 2003;Tonucci, 2004).…”

“…Research on walking and walkability in most countries in the Global South, however, remains scarce, although there are signs of growing interest among researchers, particularly in Latin America, to address these issues. A Latin American perspective promises to make a significant contribution, given that walking remains a majority transport mode, despite the fact that cars increasingly dominate the urban streetscape, but to date remain accessible to a minority of the population only, raising questions of transport justice as highlighted by Latin American researchers (Gutiérrez, 2010;Herrmann, 2016;Jirón & Gómez, 2018;Jirón & Zunino Singh, 2017;Pavez Reyes, 2011;Sagaris & Landon, 2017;Soto, 2012). Moreover, as the rest of the world begins to transition towards urbanisation, many Latin American countries have already virtually completed this process.…”

“…Since the late 1980s, however, urban planning, streetscape design and transport systems in Chile have reflected the global expansion of "automobility" (Beckmann, 2001;Sheller & Urry, 2000), that is, the car as a vehicle for social progress, freedom, economic development and other social goals. Nevertheless, and despite priority investments in infrastructure for cars, walking in Chile persists as the majority transport mode, especially for lowermiddle income groups and amongst woman (Figueroa & Forray, 2015;Jirón & Gómez, 2018;Sagaris & Tiznado-Aitken, 2020;Sectra, 2012).…”

Rio, Cidade Inteligente? Mobilidade de políticas e políticas de mobilidade no contexto dos megaeventos

“…Mobilidade urbana compreende todas as mobilidades que se sucedem no espaço urbano, sejam elas corpóreas, de objetos materiais, comunicativas, virtuais e/ou imaginativas -para nos apropriarmos das categorias propostas por Urry (2007). As formas como as pessoas performam suas mobilidades diariamente dizem muito sobre a sociedade da qual fazem parte, revelando de maneira muito concreta dimensões das desigualdades sociais nem sempre perceptíveis em outros contextos de interação (JIRÓN;GOMEZ, 2018). "A mobilidade urbana é muito mais do que o transporte.…”

De ciudades que producen a ciudades que cuidan. Los territorios como ejes para abordar la pandemia y la crisis social

“…La movilidad no se refiere solo a la manera en que las personas, sus cuerpos, las cosas -incluidos los virus-y las enfermedades se mueven, sino al impacto que estas movilidades tienen en las vidas de quienes se mueven (Jirón & Imilán, 2018). Es decir, a la manera en que las vidas de las personas están interrelacionadas y son interdependientes con la movilidad -virtual, imaginativa y comunicativa; de recursos, ideas, conocimiento, dinero, trámites, pedidos-todos los otros desplazamientos que nos permiten movernos en el mundo actual (Jirón & Gómez, 2018;Jirón & Carrasco, 2020). En concreto: todo se mueve y, al mismo tiempo, estas movilidades también se encuentran inexorablemente vinculadas a múltiples formas de inmovilidad.…”