As desigualdades sociais e o crescente aumento da criminalidade sinalizam uma catástrofe social que necessita ser enfrentada pelo Estado. Nessa perspectiva, o presente artigo objetiva discutir a criminalidade enquanto patologia social impulsionada pelas desigualdades, bem como a adequação e eficácia do tratamento realizado a partir do aprisionamento, na lógica dos condomínios e dos encarceramentos. A partir do método hipotético-dedutivo, o estudo propõe um olhar de três dimensões: primeiro, traça um panorama sobre as patologias do social; segundo, examina se a desigualdade social pode ser considerada uma patologia do social produtora da criminalidade; e, por fim, faz uma analogia entre estabelecimentos prisionais e condomínios privados, pensando no equívoco da segregação como proposta de cura das doenças de nosso tempo.