Este artigo traça um panorama das línguas de maior expressão da Itália Antiga durante os séculos VI a I a.C. As línguas indo-europeias itálicas recebem mais atenção neste estudo por se tratarem de línguas com mais vestígios textuais e por serem mais inteligíveis que as demais, são elas: latim-falisco, úmbrio, osco e piceno meridional. As indo-europeias não itálicas apresentam similaridades com as itálicas, mas ainda assim são menos inteligíveis, são elas: venético e messápico. As línguas não indo-europeias apresentam estruturas fonológicas, morfológicas e sintáticas diferentes e menos vestígios textuais, por isso são mais complicadas de se analisar, são elas: etrusco, rético e piceno setentrional. O objetivo desse panorama é demonstrar a diversidade linguística da região e apresentar bibliografia atualizada e relevante sobre o assunto.