Por entre as brumas e a atualidade de uma memória. É assim que vivemos há mais de um ano. Por um lado, temos a sombra daquela que era a nossa "normalidade": a neblina de uma série de condições, de vivências e de existências que tomávamos como garantidas e que, repentinamente, desapareceram. Por outro lado, temos uma atualidade que parece passar sem se vincular a nós, quase como se de uma névoa se tratasse. Vivemos numa quase dicotomia de uma atualidadepassado que decorre sem nos darmos conta porque não a vivemos na totalidade. A primeira leitura