O objetivo deste artigo é responder a duas objeções que podem ser feitas à explicação do anulabilismo falibilista referente à possibilidade de conhecimento inferencial originado em falsidade (KFF). A primeira objeção é que a ausência de restauradores indica a incompletude da explicação anulabilista falibilista de KFF, enquanto a segunda é que o experimento mental de KFF viola o Princípio Resistência à Verdade* (RV*) — a principal tese do anulabilismo falibilista. Na primeira seção, explicarei no que consiste o debate acerca da possibilidade de conhecimento inferencial a partir de falsidade; na segunda seção, explicarei o anulabilismo falibilista, desenvolvida por de Almeida (2017); na última seção, desenvolverei os argumentos que podem ser feitos contra o anulabilismo falibilista e explicarei por que não funcionam.