2008
DOI: 10.1590/s0104-12902008000300008
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Juventude pobre, violência e cidadania

Abstract: ResumoEste trabalho problematiza, a partir de uma perspectiva sócio-histórica, formas de enfrentamento à violência a que estão submetidos adolescentes e jovens de grupos populares urbanos no Brasil. Considera-se a violência como um fenômeno complexo de grande relevância para diversas instâncias sociais. A vulnerabilidade daqueles adolescentes e jovens, expressa por inúmeros índices relacionados à violência, tem alcançado patamares alarmantes no nosso país, num contexto de políticas públicas que são, em grande … Show more

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“…Nessas trocas, nesse trânsito e nesse diálogo é que se encontram os subsídios potencializadores de invenções e criações de novas autonomias jamais pensadas e desejadas por esses jovens, em última instância, a construção de outros projetos de vida 4 .…”
Section: Jovem Artistaunclassified
“…Nessas trocas, nesse trânsito e nesse diálogo é que se encontram os subsídios potencializadores de invenções e criações de novas autonomias jamais pensadas e desejadas por esses jovens, em última instância, a construção de outros projetos de vida 4 .…”
Section: Jovem Artistaunclassified
“…Os adolescentes durante as atividades expressaram algumas estratégias, já utilizadas, contra a violência pautadas em condutas punitivas, evidenciando a existência de um universo cultural que prevê correções por meio de castigos/ punições e legitimam o uso da violência em equipamentos sociais frequentados por adolescentes (LOPES et al, 2008). Silva (2007) enfatiza a concepção da escola como espaço público a ser democratizado pela ação cidadã.…”
Section: Atividades Expressivas Estruturadasunclassified
“…A proposição do "fazer o bem ao próximo", sem que se discutam as causas dessa problemática e, nem mesmo, as ações necessárias que demandam, cria uma cultura da dádiva e da benemerência, na qual a cidadania é concedida e configurada pela subserviência, associando à dimensão do "favor", que tem regido historicamente as relações de cidadania no Brasil 14 . Somente com a Constituição Brasileira de 1988, com o Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, Lei de 1990, e com a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, de 1989 (ratificada pelo Brasil em 1990), foi que se introduziu no Brasil, em seu ordenamento jurídico, um novo paradigma inspirado pela concepção da criança e do adolescente como verdadeiros sujeitos de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento.…”
Section: Estar Em Campo: Notas De Uma Experiência Coletivaunclassified
“…Daí decorre a importância do investimento em pesquisas e intervenções que reconheçam e lidem com essas complexas questões, de maneira a produzir subsídios e tecnologias sociais para políticas públicas eficazes na promoção da diminuição das desigualdades, da discriminação e da violência a que está sujeita a maioria das crianças, adolescentes e jovens de grupos populares urbanos no Brasil, produzindo, nesse âmbito, direitos e ampliação da cidadania 14 . Faz-se preciso, ainda, a educação profissional de sujeitos que estejam aptos para o enfrentamento dessas complexas questões.…”
Section: Estar Em Campo: Notas De Uma Experiência Coletivaunclassified