“…Desde quando foi deflagrada publicamente, nos princípios de 2014, a operação tem sido objeto de pesquisa sob diferentes ênfases: relacionando-a ao desenvolvimento de redes de cooperação interinstitucionais nacionais e internacionais (MARONA; KERCHE, 2021;ARANHA, 2020;CORNELIUS, 2020;CARSON, 2016;ENGELMANN, 2018;ENGELMANN;MENUZZI, 2020), à atuação e desenvolvimento de instituições do sistema de justiça (ARANTES; MOREIRA, 2019; AZEVEDO; PILAU, 2018; KER-CHE; MARONA, 2018;MARONA, 2017), às aproximações da operação com a dinâmica política (LI-MONGI, 2021;LIMA, 2021;ALMEIDA, 2019;FONTAINHA;BRAGA et al, 2018), às suas relações com a mídia e com a opinião pública (BAPTISTA; TELLES, 2018;BAPTISTA, 2017) e à análise e comparação de suas manifestações no Brasil e na América Latina (LAGUNES; SVEJNAR, 2020; GONZALEZ-OCANTOS; HIDALGO, 2019). Há, ainda, obras que buscam, enquanto contemplam diversos desses aspectos, apresentar balanços mais amplos de suas relações com o sistema de controle da corrupção (DA ROS, TAYLOR, 2022; PRADO; MACHADO, 2021) ou de suas repercussões na democracia brasileira (KERCHE; MARONA, 2022;LAGUNES;SVEJNAR, 2020;AVRITZER, 2019;FERES JÚNIOR, 2018).…”