Este artigo objetiva analisar a temática do lazer na perspectiva da geopolítica do conhecimento. Considerando que o espaço físico é um espaço político e social repleto de dimensões simbólicas, na dinâmica global os estudiosos latino- americanos ocupam, geralmente, a posição de receptores/consumidores dos conhecimentos produzidos em outras partes do mundo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, disseminando-os como se as teorias e conceitos fossem universais. O conhecimento produzido em diferentes países pode ser útil e necessário para pensar o lazer em nosso contexto, mas, os saberes não devem ser tratados como neutros e universais, nem serem assumidos e incorporados de forma descontextualizada e destituída de um posicionamento crítico quanto a sua validade e pertinência.