Objetivo: avaliar as condições clínicas e intervenções terapêuticas que predispõem a ocorrência da IRA nos pacientes internados em UTI. Método: trata-se de uma Revisão Sistemática da Literatura nas seguintes fontes de dados: PUBMED, MEDLINE, LILACS, BDENF e SCIELO. As evidências dos estudos foram classificadas conforme (XX). Foram utilizados os seguintes descritores: “Hemodiálise” AND “Terapia intensiva”. Resultados: destaca-se que a IRA na UTI está relacionada à: fatores de risco associados à terapêutica (uso de DVA, VMI, antibioticoterapia, nefropatia medicamentosa e induzida pelo uso de contraste à base de iodo); comorbidades (DM, HAS, pulmonares, digestivas, hepáticas, neoplasias, anemia, obesidade e imunossupressão), agravos agudos (trauma, hemorragia, acidente ofídico, choque, infecção, sepse, eclâmpsia; complicações de doença cardiovascular, de doença neurológica aguda, necrose tubular aguda, síndrome hepatorenal e acidentes com animais peçonhentos), idade, distúrbios hidroeletrolíticos (hipercalcêmia, hipocalcêmia, hipernatremia e a hiponatremia), distúrbios do equilíbrio ácido básico, balanço hídrico acumulativo e necrose tubular aguda. Conclusão: constata-se que a IRA na UTI tem relaciona-se com a condição clínica do paciente e intervenções terapêuticas realizadas na UTI.