2011
DOI: 10.20396/cel.v44i0.8637066
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Linguagem e cognição: os (des)encontros entre a lingüística e as ciências cognitivas

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“…Nesse espaço, desenvolveram-se diversas vertentes da Linguística voltadas para questões de cognição que, apesar de suas divergências teóricas, comungam, sobretudo, da atenção a três conceitos principais: a noção de contexto, a concepção de uso e o modo de se compreender a relação entre pensamento e linguagem. O primeiro deles, o contexto, pode ser observado por dois vieses distintos: de um lado, é definido por muitos pesquisadores como o entorno social, externo à língua, que exerce forte influência sobre as construções discursivas dos falantes de uma determinada comunidade linguística; por outro lado, muitos autores, entre os quais podemos incluir Morato e Koch (2003), sustentam a ideia de que o contexto é, antes de tudo, uma característica totalmente inerente à língua, constituindo-a e sendo constituído por ela, numa relação de mutualidade.…”
Section: Lista De Ilustraçõesunclassified
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“…Nesse espaço, desenvolveram-se diversas vertentes da Linguística voltadas para questões de cognição que, apesar de suas divergências teóricas, comungam, sobretudo, da atenção a três conceitos principais: a noção de contexto, a concepção de uso e o modo de se compreender a relação entre pensamento e linguagem. O primeiro deles, o contexto, pode ser observado por dois vieses distintos: de um lado, é definido por muitos pesquisadores como o entorno social, externo à língua, que exerce forte influência sobre as construções discursivas dos falantes de uma determinada comunidade linguística; por outro lado, muitos autores, entre os quais podemos incluir Morato e Koch (2003), sustentam a ideia de que o contexto é, antes de tudo, uma característica totalmente inerente à língua, constituindo-a e sendo constituído por ela, numa relação de mutualidade.…”
Section: Lista De Ilustraçõesunclassified
“…Nessa perspectiva ideacional, o fenômeno simbólico e cognitivo não é um fato linguístico, mas se manifesta a partir da linguagem. No entanto, Morato e Koch (2003) chamam a atenção para o fato de que tal modelo ideacional não dá conta de explicar os processos de significação -isto é, a capacidade da língua de atribuir significado a elementos concretos e abstratos no mundo -uma vez que observa a língua como uma exteriorização de um pensamento. Por conta disso, para as autoras, a linguagem é cindida ao processo de pensar, definindo-a como "aquilo que dá forma ao processo de apreensão do real, constituindo-o e sendo constituído por ele"(MORATO; KOCH, 2003: 88) Em pesquisas a respeito da relação entre pensamento e linguagem, encontramos nos estudos de Clark (2006) a metáfora da língua como o cimbramento 2 das ideias.…”
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