A pesquisa objetiva-se no diagnóstico da Infecção do Trato Urinário (ITU) de modo a correlacionar o sumário de urina e a urocultura com antibiograma apresentados em artigos originais, permitindo uma análise farmacoterápica. Decorre de um estudo de acordo com as diretrizes do protocolo PRISMA, realizado no período que compreende julho de 2015 a setembro de 2016, trata-se de uma revisão bibliográfica de natureza qualitativa e quantitativa. Em conformidade, os resultados apresentaram como principal agente etiológico a bactéria Escherichia coli, obtendo uma média de 57,5% das infecções confirmadas, com resistência ao antibiótico ampicilina em 61% dos antibiogramas realizados, com maior prevalência no sexo feminino, considerando grupos mais suscetíveis as gestantes e os idosos. Contudo, o sumário de urina é considerado um exame de baixo custo e de primeira linha acessível na investigação dos casos suspeito de ITU, no entanto é indispensável à realização da urocultura com antibiogrma mediante a resistência que os uropatógenos vêm desenvolvendo aos antimicrobianos (antibióticos), uma vez que a urocultura possibilita a identificação do microorganismo responsável pela infecção, e o antibiograma a seleção dos antimicrobianos que a bactéria não apresenta resistência, possibilitando adotar uma melhor conduta terapêutica.