“…Este trabalho procura trazer uma perspectiva diferente do crescimento e crise da Baixada de Jacarepaguá à luz do conceito do Antropoceno-mais-que-humano. Em 1970, quando Lucio Costa elaborou o projeto urbanístico para a ocupação da região, ele estava inspirado pelas ideias modernistas da arquitetura europeia para criar uma área totalmente diferente do restante da cidade (Nunes-Ferreira, 2008; Rezende e Leitão, 2014). Por sua vez, os "agentes da transformação", isto é, donos de terras, construtoras, empreiteiras, imobiliárias e instituições públicas, guiados pela possibilidade de desenvolver uma região com um projeto extremamente atrativo do ponto de vista comercial, buscaram a seu próprio modo realizar empreendimentos públicos e privados no território (Rezende e Leitão, 2014).…”