“…Quando há a presença de outros filhos, a situação fica ainda mais crítica, pois será necessário delegar os cuidados a outra pessoa, o que acarreta modificações de papéis e desempenho de novas funções, a fim de manter o equilíbrio familiar (Santos, Oliveira, Santana, Oliveira, & Goes, 2013;Souza et al, 2009). O funcionamento de um hospital muitas vezes impõe limitações às mães, que, além de ter que se adaptar a ele, também necessitam de uma reorgani-zação subjetiva para lidar com um ambiente estranho, cheio de aparelhos, pessoas desconhecidas, luzes, barulhos, assim como com uma rotina de procedimentos dolorosos e invasivos a que o recém-nascido está exposto diariamente (Dantas et al, 2015;Souza et al, 2009). Portanto pode-se conjecturar que a vivência da hospitalização de um filho é um momento que desperta vários sentimentos como ansiedade, medo, tristeza, saudade, dentre outros, culminando no sofrimento tanto na mãe, como na família (Cartaxo et al, 2014).…”