Management of urticaria: not too complicated, not too simple

Abstract

In spite of being an old disease and apparently easy to diagnose, chronic spontaneous urticaria (CSU) is still perceived as an uncontrollable and difficult to manage disease. The perception of the patient is that his/her condition is not well understood and that is suffering from a disorder with hidden causes that doctors are not able to tackle. Sometimes patients go through a number of clinicians until they found some CSU expert who is familiar with the disease. It is surprising that myths and believes with no scientific support still persist. Guidelines are not widely implemented, and recent tools to assess severity are infrequently used. European and American recent guidelines do not agree in several key points related to diagnosis and treatment, which further contributes to confusion. With the aim to clarify some aspects of the CSU picture, a group of allergists and dermatologists from the Spanish Dermatology and Allergy societies developed a Frequent Asked Questions leaflet that could facilitate physicians work in daily practice and contribute to a better knowledge of common clinical scenarios related to patients with CSU.

Abordagem Diagnóstica e Terapêutica da Urticária Crónica Espontânea: Recomendações em Portugal

“…Na literatura existe pouca evidência científica para recomendações em relação a procedimentos de diagnóstico ou terapêutica, com poucos trabalhos e casuísticas baixas, o que explica, pelo menos em parte, o sub-diagnóstico e sub-tratamento da UCE. Na abordagem da UCE, a primeira dificuldade reside nas discrepâncias verificadas nas diversas recomendações internacionais em relação ao pedido de exames complementares de diagnóstico (ECDs), 1,2,[4][5][6]16,17 baseado em escassa evidência científica. Após o diagnóstico, é consensual que o objectivo da terapêutica é o controlo total dos sintomas, [1][2][3][4]6 avaliado pelo questionário Weekly Urticaria Activity Score (UAS7), [1][2][3][16][17][18] de acordo com os valores apresentados na Tabela 1.…”

“…21 Paralelamente, é fundamental a regular avaliação da QdV dos doentes, nomeadamente com questionários como o Índice de Qualidade de Vida Dermatológico (DLQI), 6,17,22 e o Questionário de Qualidade de Vida para a Urticária Crónica (CU-Q2oL). [1][2][3]5,16,17,22 Os valores do DLQI são também apresentados na Tabela 1.…”

“…[1][2][3][4][5][6]16,17 Esta terapêutica de primeira linha deverá ser administrada continuamente até à resolução da UCE. 1,17,25 Caso o controlo sintomático não seja alcançado, e como opção de segunda linha, poder-se-á aumentar a dose até quatro vezes a dose aprovada, [1][2][3][4][5][16][17][18] ou substituir por outro anti-H1 de segunda geração, 4,17 antes de avançar para terapêuticas de terceira linha. Os anti-histamínicos H1 de primeira geração já não são recomendados, devido aos seus efeitos adversos.…”

“…Os anti-histamínicos H1 de primeira geração já não são recomendados, devido aos seus efeitos adversos. 1,3,17,25 Em caso de necessidade de avançar para uma terceira linha há duas opções consensuais: o omalizumab e a ciclosporina. O omalizumab é a única opção de terceira linha com autorização de introdução no mercado (AIM) para a UCE a partir dos 12 anos de idade, 26 surgindo nas recomendações internacionais com recomendação forte.…”

“…O omalizumab é a única opção de terceira linha com autorização de introdução no mercado (AIM) para a UCE a partir dos 12 anos de idade, 26 surgindo nas recomendações internacionais com recomendação forte. [1][2][3][4]6 Várias recomendações concordam que a ciclosporina A, utilizada off-label, 27 é eficaz em combinação com um anti-H1 de segunda geração 1,2,4,16,17 ; no entanto, esta deve ser utilizada com precaução devido aos seus efeitos adversos, ou indicada apenas em grupos específicos de doentes, 1,3,4,16,17 com recomendação fraca na UC refratária às terapêuticas convencionais. 6 Não existem recomendações nacionais aplicáveis à nossa prática clínica, mas cremos ser importante a sua existência, por forma a uniformizar a abordagem diagnósti-ca e terapêutica dos doentes com UC pelas diferentes especialidades às quais os doentes recorrem.…”