2020
DOI: 10.36489/saudecoletiva.2020v10i57p3739-3748
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Manutenção da amamentação da trabalhadora formal: fatores que influenciam e suas consequência

Abstract: Objetivo: Caracterizar os fatores que interferem na manutenção da amamentação da mulher trabalhadora com vínculo empregatício formal. Método: Pesquisa quantitativa observacional analítica, com 207 participantes, em Florianópolis, Santa Catarina, através de questionário online. Analisado por meio de medidas estatísticas univariadas. Resultados: Emergiram duas categorias: concepções relacionados à amamentação enquanto trabalhadora e consequências das interferências do trabalho materno sobre a amamentação. A prim… Show more

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“…Os pesquisadores encontraram uma taxa de abandono do AME de 64,23% no quarto mês de vida da criança e associaram o fato ao retorno das mães ao trabalho, visto que somente servidoras públicas recebem uma licença-maternidade de 180 dias, enquanto as demais trabalhadoras permanecem apenas 120 dias afastadas do emprego. Resultado similar foi divulgado por Oliveira et al (2020), cuja pesquisa resultou em uma média de quatro meses de amamentação, situação a qual as entrevistadas atribuíram ao retorno ao trabalho após findar a licença maternidade de quatro meses. Esta hipótese foi averiguada no presente estudo, constatando, tanto pelas porcentagens de AME entre os diferentes grupos, quanto no discurso das mães empregadas, que o retorno ao trabalho nos https://doi.org/10.59171/nutrivisa-2023v10e10012 NUTRIVISA -ISNN: 2357-9617…”
Section: Methodsunclassified
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“…Os pesquisadores encontraram uma taxa de abandono do AME de 64,23% no quarto mês de vida da criança e associaram o fato ao retorno das mães ao trabalho, visto que somente servidoras públicas recebem uma licença-maternidade de 180 dias, enquanto as demais trabalhadoras permanecem apenas 120 dias afastadas do emprego. Resultado similar foi divulgado por Oliveira et al (2020), cuja pesquisa resultou em uma média de quatro meses de amamentação, situação a qual as entrevistadas atribuíram ao retorno ao trabalho após findar a licença maternidade de quatro meses. Esta hipótese foi averiguada no presente estudo, constatando, tanto pelas porcentagens de AME entre os diferentes grupos, quanto no discurso das mães empregadas, que o retorno ao trabalho nos https://doi.org/10.59171/nutrivisa-2023v10e10012 NUTRIVISA -ISNN: 2357-9617…”
Section: Methodsunclassified
“…Monteiro et al (2017) reporta que o Brasil vem implementando medidas que contribuem para a situação de tais condições, como o programa de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta e o programa Empresa Cidadã, que incentiva gestores e empresas a adotarem a licença de seis meses, a instalação de creches nos locais de trabalho e da disponibilidade de salas de apoio à amamentação, diante das quais o governo concede deduções fiscais às empresas que se credenciam voluntariamente. Todavia, pesquisas como a de Oliveira et al (2020) mostram que estes benefícios são oferecidos a poucas mulheres, uma vez que 80% das participantes relataram não contar com salas ou espaços adaptados que permitisse a amamentação ou a ordenha de leite materno. Além disso, as mulheres mencionaram não se sentirem apoiadas pela chefia, pelos colegas de trabalho e pela empresa de modo geral.…”
Section: Methodsunclassified
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“…Although Brazil has a set of legislations, labor rights, and public policies that aim to protect, promote, and support breastfeeding, among them the 120-day maternity leave, the right to 30-minute breaks to breastfeed or express milk during the workday, without implying lunch breaks or discounts, Other authors have also pointed out the correlation between early weaning and the end of the maternity leave (OLIVEIRA et al, 2020;FREIRE et al, 2021).…”
Section: Chapter 126mentioning
confidence: 99%
“…Somente quatro em cada dez bebês são alimentados exclusivamente com o leite materno nos primeiros seis meses de vida, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde, UNICEF (2019). Fatores como inserção da mulher no mercado de trabalho, crenças sobre amamentação que levam adesão ao aleitamento, influência da mídia e até mesmo da família, levam uma redução considerável nos índices da prática de adesão ao aleitamento materno (Ouriques Chenk Polastro de Oliveira et al, 2020).…”
Section: Introductionunclassified