Grande parte dos conflitos territoriais envolve certa assimetria na correlação de forças entre os sujeitos envolvidos. Nessas disputas, é comum que os interesses das comunidades não sejam contemplados pelos sistemas técnicos, ditos institucionais, e em grande medida controlados pelo Estado. A Cartografia Social se apresenta como uma abordagem que vem ganhando atenção das Universidades e de Movimentos Sociais pelo seu potencial de construção coletiva, empoderamento das comunidades e instrumento de apoio na resistência de povos tradicionais. O presente trabalho foca a Cartografia Social e os territórios minerários. Visa um balizamento acerca do debate teórico-metodológico acerca dessa abordagem, bem como realiza a análise de outros trabalhos com foco na Cartografia Social.