Este estudo objetivou através da Equação Universal de Perda de Solos (USLE) na Bacia do Córrego Pequiá, com extensão de área de 999,42 km² avaliar potencial processos erosivos. Foram gerados diferentes mapas temáticos para erosividade (fator R), erodibilidade (fator K), fator topográfico (fator LS) e conservação e manejo (fator CP) com utilização dos softwares ArcGIS 10.6, QGIS 2.8 e Trackmacker. Para o fator R utilizou-se a base histórica de 23 anos de dados de precipitação (1996-2018), obtendo o fator de erosividade médio de 7941 MJ.mm.h-1.ha-1 onde permitiu observar que as chuvas ocorridas no período chuvoso corresponderam a 95,09 % do total de erosividade. Já para o fator K a maior erodibilidade 0,0529 T ha h ha-1 MJ-1 mm-1 foi considerada para o Latossolo Amarelo, onde 70% da área da bacia do Córrego Pequiá poderá apresentar susceptibilidade à erosão laminar. No fator LS foi possível identificar a região norte da bacia com menores altitudes e declives. Para conservação e manejo, fator CP, poderá ocorrer o aumento dos processos erosivos caso as más práticas conservacionistas sejam continuadas. A perda média anual de solo foi estimada em 17.180,07 t/ha/ano que variou entre 12,65 e 34.349,4 t/ha/ano e as sub-bacias com maior potencial erosivo foram as do médio Pequiá e Mosquito. Concluiu-se que a perda de solo nos pontos mais críticos da bacia do córrego Pequiá se deve ao tipo de solo e manejo inadequado com altos índices pluviométricos.