Problematizamos, neste artigo, narrativas de jovens adolescentes, sobre os sentidos das masculinidades, como performances, no contexto escolar. Para tal, trazemos como base teórica, os estudos Queer, com destaque para a noção de performatividade de gênero, da teórica feminista Judith Butler, para pensar sobre a categoria masculinidade. Os jovens adolescentes, enunciaram em suas narrativas, discursos múltiplos e, de uma maneira geral, divergentes sobre os significados de “ser homem” no contexto escolar. Deste modo, pensar em masculinidades performativas, nos direciona a vislumbrar o reconhecimento de infinitas possibilidades de “ser homem”, contestando a imposição de padrões e regulações sobre os sentidos do masculino, em particular, nos contextos escolares