A área biomédica, no século XX, consolidou verdades de que corpos intersexo apresentam variações em níveis cromossômicos, gonadais/genitais em desacordo com a lógica binária e o alinhamento sexo-gênero. Tal lógica reverbera-se nos espaços escolares e em livros didáticos. Intencionamos localizar as verdades reiteradas e/ou negadas em uma coleção de livros didáticos de Biologia (LDB), aprovada pelo Programa Nacional do Livro Didático - Ensino Médio, sobre o corpo intersexo e a intersexualidade. A intersexualidade é entendida como parte do dispositivo da sexualidade e o LDB como dispositivo, à luz do referencial foucaultiano. Neste artigo, trazemos as análises de uma coleção que apresenta o corpo intersexo associado à noção de patologia e à incapacidade reprodutiva. A coleção apresenta o corpo intersexo como construção biomédica, cujo centro de verdade alia-se a modos de funcionamento de uma política sobre a vida que toma de assalto corpos que borram fronteiras do sexo e do gênero.
O ensino de Química, por muitas vezes, é considerado como difícil devido às atividades associadas à memorização de fórmulas, estruturas e conhecimentos que podem desmotivar o aluno no estudo e aprendizagem. Desse modo, os recursos didáticos podem ser utilizados como motivadores do interesse dos alunos pela aula, podendo assim, auxiliar no processo de ensino e de aprendizagem. Nessa perspectiva, a música, sob a forma de paródia, é considerada uma ferramenta relevante em atividades educacionais, tornando-se aliada na construção de saberes. O presente trabalho refere-se a um relato de experiência desenvolvido em 2015 com 28 alunos e 12 professores de Química. A metodologia envolveu a elaboração de paródias por alunos da 3ª série do Ensino Médio, a partir do conteúdo considerado como mais difícil de ser ensinado por professores de três cidades interioranas de Goiás. Observamos que houve receptividade por parte da maioria dos envolvidos na proposta. Desse modo, ressaltamos que ao proporcionar uma aula diferenciada por meio da música parodiada, podemos abranger a discussão de situações cotidianas e envolver diferentes conhecimentos, propiciando assim o estímulo da contextualização e da interdisciplinaridade, contribuindo de maneira eficiente com o aprendizado dos alunos.
O presente texto tem por finalidade relatar as atividades executadas em um projeto voltado à ludicidade no ensino de Química, desenvolvido com os alunos do Ensino Médio de uma escola pública, conveniada ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). O projeto foi realizado em cooperação com o Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência), sendo uma das ações propostas a partir do diagnóstico da realidade escolar, no intuito de promover aulas diferenciadas, proporcionado uma maior motivação entre os alunos no ensino de Química. As atividades foram mediadas pelos pibidianos que elaboraram e construíram jogos e atividades lúdicas para alunos de diferentes séries. Os conteúdos de Química abordados nas atividades foram: 1ª série (Tabela Periódica e Ligações Químicas), na 2ª série (Termoquímica, Tabela Periódica e Ligações Químicas) e na 3ª série (Funções Orgânicas). A partir disso, verificamos por meio de um questionário, que atividades desta natureza favorecem a interação entre sujeitos (alunos, pibidianos e professores) e proporcionam a aprendizagem do conteúdo por meio da diversão. Enfatizamos que as atividades promoveram aperfeiçoamentos de conceitos, desenvolvimento de habilidades e construção do conhecimento. Reconhecemos assim que, a execução desse projeto nos revela que é possível aprender Química por meio da ludicidade.
No Brasil, o estudo das masculinidades teve emergência na década de 1990, centrado no argumento de que os homens estariam vivenciando uma crise. Tal campo de estudo tem correlações com as lutas de movimentos sociais, tendo seu percurso intimamente ligado à produção social do conceito de gênero e aos estudos feministas. Este artigo é resultante de um levantamento realizado em periódicos nacionais, nos quais buscamos pela divulgação da produção sobre masculinidades no contexto escolar. Foram identificados 11 artigos distribuídos em 10 dossiês produzidos entre os anos de 1998 a 2018. Os resultados apontam para a constatação de que raça, gênero e classe social não podem ser dissociados nas análises, com forte tendência em não se considerar masculino e feminino como categorias opostas; heterossexualidade compulsória e masculinidade hegemônica são tendências presentes nas discussões. Foram identificadas lacunas relativas às interlocuções entre masculinidades e Ensino de Biologia.
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