A necessidade de identificação com grupos reflete uma tendência individual a se identificar com grupos ou metas sociais. Esta pesquisa procura adaptar a Escala de Necessidade de Identificação (ENI) para o contexto brasileiro, contando com dois estudos sobre suas evidências de validade fatorial e consistência interna. O Estudo 1 incluiu 244 participantes (idade média=21,9; 66,3% mulheres), tendo os resultados sugerido uma estrutura de dois fatores: Autodefinição e Pertencimento. O Estudo 2 reuniu 246 participantes (idade média=21,3; 68,7% mulheres), confirmando essa estrutura de dois fatores, reunindo indicadores de ajuste satisfatórios (e.g., CFI=0,96, TLI=0,94). Em ambos os estudos, os fatores demonstraram índices de fidedignidade adequados. Concluiu-se que a versão brasileira da ENI reuniu evidências psicométricas adequadas, apoiando seu uso no Brasil para avaliar a tendência individual a se definir como membro de um grupo.