Measuring innovation culture in organizations

Abstract

Purpose -Academic and practitioner interest has focused on innovation as a method of competitive differentiation and as a way to create customer value. However, less attention has been devoted to developing a measure of innovation culture. The purpose of this paper is to develop an empirically-based comprehensive instrument for measuring an organization's innovation culture. Design/methodology -This paper describes a procedure which explicates the innovation culture construct, and proposes a multi-item measure of innovation culture predicated on exploratory factor analysis. These descriptors were derived from extant literature, key informant interviews, and a survey of over 282 employees from the financial services industry. Findings -Findings suggest that an innovation culture scale may best be represented through a structure that consists of seven factors identified as innovation propensity, organizational constituency, organizational learning, creativity and empowerment, market orientation, value orientation, and implementation context. Practical implications -The seven-factor model can be used both descriptively and diagnostically. Among other things, it presents a practical way to measure an organization's innovation culture, and could initially be used to establish a baseline level of innovation culture. From there, it could be used as a metric to chart the organization's efforts as it moves to engender innovation. Originality/value -More effort should be devoted to developing measures to assess innovation culture specifically. This model presents an innovation culture construct that is complimentary to work that has preceded it. The findings combined with the suggestions provide an alternative perspective as a measure of innovation and extends a basic framework for further investigation.

Cultura de Inovação: Conceitos e Modelos Teóricos

“…Nesse total, incluem-se obras identificadas nas referências dos artigos analisados, a exemplo do artigo de Dombrowski et al (2007) Dobni (2008) destaca que "em um ambiente organizacional, inovação é frequentemente expressa através de comportamentos ou atividades que são em última análise ligados a uma ação ou resultado tangíveis" (p. 540). Assim concebida, a cultura de inovação, segundo o autor, tem sido definida como um contexto multidimensional que inclui a intenção de ser inovativo, a infra-estrutura que dá suporte à inovação, comportamento de nível operacional necessários a influenciar o mercado e a orientação de valor e o ambiente para implementar a inovação (Dobni, 2008, p. 540).…”

“…Serra, Fiates e Alpersted (2007) destacam a importância de uma cultura inovadora para um ambiente favorável à inovação. Salientam que uma postura inovadora nem sempre é fácil, pois depende de um ambiente favorável, de pessoas criativas e sem medo de errar, de recursos para pesquisas e uma interação muito próxima com o mercado e seus atores, de modo a perceber as oportunidades existentes (Serra, Fiates, & Alpersted, 2007, p. 182 Das concepções de cultura de inovação revisadas neste estudo, dá-se ênfase às características do ambiente organizacional (Dobni, 2008) e dos líderes (Zien & Buckler, 1997); no capital intelectual (Steele & Murray, 2004); na gestão do conhecimento (Janiunaite & Petraite, 2010); nas normas culturais (Apekey, McSorley, Tilling, & Siriwardena, 2011; E. C. Martins & Terblanche, 2003); no ambiente, pessoas, recursos e interação com o mercado (Mambrini et al, 2011;Serra et al, 2007).…”

“…A partir de revisão da literatura sobre cultura de inovação, Dobni (2008) propõe um modelo de cultura de inovação geradora de desempenho organizacional, conforme Figura 2, a seguir. O modelo teórico proposto por Dobni (2008) inclui a intenção de ser inovativo; a infra-estrutura para dar suporte à inovação; o conhecimento e orientação aos empregados para dar suporte aos pensamentos e ações necessários à inovação e um ambiente ou contexto para dar suporte à implementação -o qual invariavelmente tem risco inerente e recompensas em troca (p. 552).…”

“…Entre os estudos sobre inovação, há aqueles que se destinam a avaliar o ambiente propício à inovação e, mais especificamente, os que, segundo Dobni (2008), buscam identificar aspectos culturais engendrados nesse processo. Tal interesse se justifica, principalmente, pelas vantagens competitivas estratégicas que as questões referentes à cultura organizacional assumem, como salientam E. Martins e Martins (2002).…”

“…Isso acarreta na seleção, retenção e valorização das pessoas no trabalho (Steele & Murray, 2004). Dobni (2008), a partir de revisão da literatura, destaca que, recentemente, o interesse em analisar a cultura de inovação associa-se aos impactos no desempenho organizacional, sendo considerada como elemento vital para que ela ocorra, especialmente por prover vantagem competitiva. A associação com desempenho também é feita por Das (2003) ao salientar que "cultura afeta o desempenho de um negócio" e que "modos antigos são raramente os melhores modos" (p. 28).…”