“…Quanto às variáveis demográficas, os casos isolados apresentaram mais alterações cardíacas em comparação aos casos de surtos (p = 0,044) e os casos identificados na mesorregião do Amazonas Central (p = 0,020)". Miranda et al (2019) realizaram uma análise transversal do metabolismo do ferro na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) e observaram "níveis de ferro (FeSe) menores no grupos CCC (93,15 ± 36,53),quando comparados ao IND (125,30 ± 22,79) e NCh (114,77 ± 18,90) (p = 0,0004), índice de saturação de transferrina (IST) menor no CCC (29,48 ± 6,59), quando comparado ao IND (30,95 ± 7,06) e no grupo NCh (39,70 ± 7,54) (p= 0,0001), capacidade total de ligação do ferro CTLF menor no grupo CCC (297,30 ± 36,46), quando comparado ao grupo IND (196,52 ± 56,95) e ao grupo NCh (275,18 ± 33,48) (p = 0,0001), ferritina menor no grupo CCC (134,55,1,36), quando comparada ao grupo IND (156,25,1,20) e ao grupo NCh (112,95,2,66) (p = 0.0004). Verificouse também que o FeSe (IC% 95% 1,00-1,04; p = 0,0014), o IST (IC 95% 1,02-1,22) (p = 0,0012) e o sexo (IC 95% 1,07-14,43 p = 0,0038) associaram-se independentemente ao grau de disfunção ventricular na cardiomiopatia chagásica".…”