2014
DOI: 10.1590/s1984-63982014000300002
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Memorial de aprendizagem e a formação do professor: vozes constitutivas da relação aprender/ensinar línguas estrangeiras

Abstract: O objetivo deste trabalho é discutir uma pesquisa que investigou representações construídas em memoriais de aprendizagem, escritos por professores pré-serviço de línguas estrangeiras (LEs), em uma universidade federal do estado de Minas Gerais. O foco foi não apenas compreender como esses professores significam seus processos de aprendizagem de LE, mas também problematizar os possíveis impactos dessas significações em sua futura vida profissional. A pesquisa adotou uma perspectiva inter/transdisciplinar (Lingu… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
4

Year Published

2015
2015
2022
2022

Publication Types

Select...
6

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 7 publications
(4 citation statements)
references
References 5 publications
0
0
0
4
Order By: Relevance
“…Por fim, algumas investigações nesse mesmo bojo da ADF, embora não necessariamente restrita a esta, exploram as particularidades do discurso docente sobre concepções de língua e formações profissional, ética e identitária dos próprios professores (ver. MARQUES, 2007, BRITO, 2011BRITO & GUILHERME, 2014;ARAÚJO, 2018). Em sua análise do discurso de quatro professores de curso de idiomas do estado de São Paulo, Marques (2007) Assim, a literatura científica produzida até aqui pode nos ajudar a entender como e se esses discursos também se apresentam, embora que de diferentes maneiras, nos enunciados de professores de outra parte do Brasil, a saber, o estado mais jovem e um dos mais pobres da federação.…”
Section: Breve Revisão Da Literatura Científicaunclassified
“…Por fim, algumas investigações nesse mesmo bojo da ADF, embora não necessariamente restrita a esta, exploram as particularidades do discurso docente sobre concepções de língua e formações profissional, ética e identitária dos próprios professores (ver. MARQUES, 2007, BRITO, 2011BRITO & GUILHERME, 2014;ARAÚJO, 2018). Em sua análise do discurso de quatro professores de curso de idiomas do estado de São Paulo, Marques (2007) Assim, a literatura científica produzida até aqui pode nos ajudar a entender como e se esses discursos também se apresentam, embora que de diferentes maneiras, nos enunciados de professores de outra parte do Brasil, a saber, o estado mais jovem e um dos mais pobres da federação.…”
Section: Breve Revisão Da Literatura Científicaunclassified
“…(Miriam) (SD36) I have great difficulty in oral language, that is to say, I don't know if it's the shame or shyness, but I can't express myself correctly in a second language. (Meiry) O desejo pela oralidade na LI e a construção de um imaginário de fluência pelo aprendiz de línguas estrangeiras têm sido problematizados em vários trabalhos (GUILHERME, 2008;GUILHERME, 2014;NEVES, 2002;RAJAGOPALAN, 2005). Todavia, nesse contexto específico de formação de professores a distância, o anseio pela produção oral também produz efeitos, no fio do discurso, pela relação dialógica que estabelece com os dizeres acerca das práticas de compreensão e produção escritas.…”
Section: Página129unclassified
“…Para investigar os três aspectos propostos nesta pesquisa, ou seja, o design dos materiais, as representações de ensino-aprendizagem de LI em circulação no curso, e as práticas de aprendizagem em funcionamento, elegemos: (1) dizeres e relatos de alunos em fóruns voltados para a discussão da produção oral em língua inglesa, no início e penúltimo semestre do curso e (2) respostas a questionários sobre o AVA e os guias de estudo e sobre práticas de aprendizagem de língua inglesa dentro e fora do AVA aplicados ao longo do curso. Sobre (1), a escolha desse recorte se dá pelo fato de que o "domínio da oralidade" configura-se como sinônimo de aprendizagem de língua estrangeira (LE), havendo, nesse sentido, uma ressonância discursiva entre "falar a LE" e "saber a LE" (BRITO & GUILHERME, 2014). O desejo desse domínio é perpassado pelo imaginário de uma língua ideal (e, portanto, inatingível) e é reforçado, sobretudo, pelo discurso midiático acerca do ensino de línguas estrangeiras (GUILHERME, 2009;GRIGOLETTO, 2010;BRITO, 2012), o qual, por sua vez, incide na relação do sujeito para com a língua que aprende-ensina, gerando, inclusive sentimentos de fracasso.…”
Section: Escopo Teórico-metodológicounclassified