“…Qualquer movimento de homogeneização e definição seria perigoso por seu reducionismo, mas podemos entender alguns eixos comuns, que em cada contexto serão transformados por sua prática e pelas pessoas envolvidas. São pesquisas que se transformam em seu processo devido ao encontro com as experiências de vida das comunidades e pesquisadores/as; os objetivos iniciais dos trabalhos se modificam para que ocorra uma sinergia na forma de olhar para o mundo; o conhecimento passa a ser criado de forma partilhada com muitos agentes; os saberes locais se tornam formas válidas e consistentes de se interpretar o passado e a materialidade; a pesquisa passa a ter ponto um partida, mas o de chegada é aberto e construído no processo da manutenção das relações de confiança; o movimento de reflexividade e de autopercepção dos nossos impactos na vida local se torna uma constante em nossas preocupações; a arqueologia se torna somente mais um domínio do conhecimento mediante tantos outros (ATALAY, 2012;BANDEIRA, 2018;CABRAL, 2016;CARVALHO, 2018;COLWELL, 2016;COWELL;LOPES, 2020;FERREIRA, 2011;LIMA et al 2020;LINO, 2013;MACHADO, 2013;PRIPRA, 2021;SILVA, BESPALEZ, STUCHI, 2011;SILVA, 2015;RIZVI, 2020;WYLIE, 2019, para citar alguns).…”