Objetivo: cartografar o cotidiano do cuidado ao portador de transtorno psíquico, tendo como sujeitos os profissionais de uma unidade de saúde da família, bem como os de um núcleo de apoio à saúde da família. Método: investigação de natureza qualitativa, com participação de nove profissionais, do noroeste paulista em meados de 2013. Utilizou-se para coleta de dados o estudo de caso, o diário de campo, a entrevista semi-estruturada e o fluxograma analisador. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: foram apreendidos e estruturados em três territórios, sendo, neste estudo, apresentado o território do fazer; evidenciaram-se dificuldades à possibilidade da reversão do cuidado, este embasado, ainda, no modelo médico hegemônico. Conclusão: houve entraves para a efetivação do vínculo, da responsabilização e do comprometimento desses profissionais para vislumbrarem avanços no cotidiano das práticas em saúde mental, o que dificulta a reabilitação psicossocial.