Ora pois, Sibila... Em novembro de 2008, Benedito Nunes sentou-se à frente de um grupo de alunos do mestrado em Letras-Estudos literários, da Universidade Federal do Pará, no Auditório Francisco Paulo Mendes (Instituto de Letras e Comunicação), para comentar um poema de Mário Faustino. No dia da morte de Mário Faustino (quarenta e seis anos depois), os três amigos inseparáveis na Belém do final dos anos 1940 (Mário, Benedito e Mendes) reuniramse simbolicamente. Era o I Simpósio Olhares sobre o Poético, organizado pela turma da disciplina "Estudos do Poema", que homenageava o poeta piauiense-paraense Mário Faustino. Como professora da turma, convidei-o e pedi-lhe que fizesse a leitura crítica de "Nam Sybillam...", que eu sabia ser um dos seus poemas preferidos. Ele aceitou, com bastante entusiasmo, e mostrou, para a audiência privilegiada daquele dia, porque é considerado um dos nossos mais brilhantes professores e críticos literários. Transcrevo aqui apenas o início da aula: