The edessines from Costa Rica are little known; only 18 species have been registered or described from this country so far. Mainly based in a large sample from Instituto Nacional de Biodiverdidad (INBio), Costa Rica, we decided to update the information concerning Edessinae from Costa Rica. We present a list of species from Costa Rica raising the number of known species from Costa Rica to 65. We are also describing nine new species: Edessa bella Fernandes & Silva, E. bruneolineata Fernandes & Correia, E. curvata Fernandes & Nunes, E. lewisi Fernandes & Silva, E. nigroangulata Fernandes & Silva, E. osae Fernandes & Nunes, E. oxcarti Fernandes & Correia, E. pallidoangulata Fernandes & Nunes and E. puravida Fernandes & Correia. Species were described, illustrated and photographed. Distribution maps for the species are also provided.
Sessenta anos separam-nos da Semana de Arte Moderna, ocorrida em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de Sao Paulo, sob o patrocinio de figuras de proa da sociedade paulista, e que reuniu o grupo criador de jovens artistas e poetas, sob cuja agio efectivou-se, em estilo revolucionario, o processo de mudanca de gosto estetico, que chamamos de modernismo, catalizado pela renovaio da poesia e da prosa, e que proporcionou a conquista de uma consciencia cultural, decisiva e historicamente determinante, ainda nos dias de hoje, para a inteligencia brasileira. Na verdade apenas um triduo litero-musical -as noites de 13, 15 e 17 de fevereiro daquele ano, preenchidas com exposicoes de arte nos saguoes do teatro, e com alocug6es e leituras dirigidas a uma plateia arredia, do alto de um palco italiano frequentado pelos astros estrangeiros do Canto Lirico-a Semana era a manifestacao piblica e festiva do nosso modernismo, que foi «uma ruptura (...) um abandono de principios e ticnicas consequentes, (...) uma revolta contra o que era a inteligencia nacional 1, como diria, jd em 1942, num retrospecto hist6rico e autobiogrifico do movimento, de que teve um dos postos de lideranga, o escritor Mario de Andrade.A obra de Mario de Andrade seria, desde o comeco, marcada por essa ruptura, consequente a rejeicio modernista tanto da estdtica parnasianonaturalista, estabilizada academicamente entre n6s, quanto de toda uma forma de comportamento social, decoroso e acomodaticio, da nossa intelectualidade.
Onde Platão acertou, a Filosofia converteu-se em Poesia.Hermann Bloch, A morte de Virgílio.UM DOS ENCONTROS, em Belém, com Clarice Lispector, depois que publiquei O drama da linguagem (São Paulo, Ática, 1989) sobre o conjunto da obra dessa escritora, ela me disse antes do cumprimento de praxe: "Você não é um crítico, mas algo diferente, que não sei o que é". No momento, perturbou-me essa afirmação. Hoje posso ver como foi certeiro, além de encomiástico, o aturdido juízo de Clarice. Ela percebia, lendo o que sobre ela escrevi, que o meu interesse intelectual não nasce nem acaba no campo da crítica literá-ria. Amplificado à compreensão das obras de arte, incluindo as literárias, é também extensivo, em conjunto, à interpretação da cultura e à explicação da Natureza. Um interesse tão reflexivo quanto abrangente, é, portanto, mais filosófico do que apenas literário.Ora, desde Kant a filosofia também foi chamada de crítica. Não sei por qual das críticas comecei, se foi pela literária ou pela filosófica, tão intimamente se uniram, em minha atividade, desde novinho, e alternativamente, literatura e filosofia.No "algo diferente" a que Clarice se referia para qualificar-me, estava implí-cita semelhante união. Não sou um duplo, crítico literário por um lado e filósofo por outro. Constituo um tipo híbrido, mestiço das duas espécies. Literatura e filosofia são hoje, para mim, aquela união convertida em tema reflexivo único, ambas domínios em conflito, embora inseparáveis, intercomunicantes.Mas nem sempre foi assim. Na idade juvenil escrevi os meus "versinhos" metrificados e rimados e contos ultra-românticos; depois tentei um romance, que não passou do segundo capítulo. Era imitação, talvez, do Menino de Engenho, de José Lins do Rego.Já estava, portanto, assentado na Literatura antes de passar à Filosofia, aonde cheguei premido pela religião, opressiva àquela época dentro de uma família católica e da qual, coroinha de missas e bênçãos, queria libertar-me. Senão por breve momento acompanhei o entendimento iluminista da religião, como meio de engodo dos mais esclarecidos sobre os mais ignorantes e como meio de controle sujeitando estes àqueles. Entendi, finalmente, o nexo religioso compartilhando da trama tecida pela imaginação, nativa à Literatura e não estranha à Filosofia. N * Depoimento dado durante o III Ciclo de Conferências "Caminhos do Crítico", na Academia Brasileira de Letras, em 17 de maio de 2005.
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