Modelagem Geoespacial Para Identificação De Áreas Vulneráveis Ao Contágio Por Doenças Relacionadas a Falta De Saneamento: O Caso Da Região Metropolitana De Campinas
Abstract:A acelerada urbanização pela qual os países subdesenvolvidos enfrentaram a partir da década de 1960 acarretou, à esses adensamentos populacionais, precariedade habitacional e de abastecimento de água e esgoto. Esta precariedade, por sua vez, aumentou diretamente o risco dos indivíduos contraírem doenças infectocontagiosas ou, como aqui é chamado, doenças sanitárias. No Brasil, admite-se que os investimentos em saneamento básico ainda se mostram insuï¬cientes, de modo que a realidade aqui descrita ainda se faz… Show more
“…A desagregação dos dados aqui proposta conduz a uma análise em nível intraurbano, o que é preponderante para a compreensão mais adequada dos lugares urbanos, pois, como apontado por Ramos et al (2007), existem faixas de terra incógnita no interior das cidades que podem ser objeto de ações efetivas de planejamento e gestão territorial nas regiões metropolitanas brasileiras (Camargo et al, 2017). As etapas da elaboração do cálculo do indicador são apresentadas na Figura 2.…”
Resumo As regiões metropolitanas constituem uma forma institucionalizada da organização regional do Estado. Ao mesmo tempo, tais territórios formam um sistema complexo urbano de uso e ocupação do solo. Este trabalho pretende articular os conhecimentos da geografia urbana, do planejamento urbano e regional e do sensoriamento remoto a fim de aperfeiçoar um índice de desenvolvimento urbano direcionado para a gestão metropolitana. Tal índice considera uma metodologia que emprega como fontes de dados o Censo Demográfico de 2010 e as imagens de luz noturna do sistema imageador DMSP/OLS. A população por setor censitário e as imagens foram calculadas para os municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) conforme a metodologia do índice de desenvolvimento por luzes noturnas (IDLN). O trabalho busca aprimorar o IDLN ao adotar as áreas de ponderação como unidade de análise territorial. Para cada área foi calculado o novo “índice de desenvolvimento intrametropolitano por luzes noturnas” a fim de aprofundar o estudo empírico das características do espaço intraurbano em termos das imagens de uso e ocupação do solo. Os resultados apontam que o índice proposto contribui para avaliação e monitoramento da infraestrutura urbana do espaço metropolitano e para uma regionalização intrametropolitana relacionada com densidade técnica.
“…A desagregação dos dados aqui proposta conduz a uma análise em nível intraurbano, o que é preponderante para a compreensão mais adequada dos lugares urbanos, pois, como apontado por Ramos et al (2007), existem faixas de terra incógnita no interior das cidades que podem ser objeto de ações efetivas de planejamento e gestão territorial nas regiões metropolitanas brasileiras (Camargo et al, 2017). As etapas da elaboração do cálculo do indicador são apresentadas na Figura 2.…”
Resumo As regiões metropolitanas constituem uma forma institucionalizada da organização regional do Estado. Ao mesmo tempo, tais territórios formam um sistema complexo urbano de uso e ocupação do solo. Este trabalho pretende articular os conhecimentos da geografia urbana, do planejamento urbano e regional e do sensoriamento remoto a fim de aperfeiçoar um índice de desenvolvimento urbano direcionado para a gestão metropolitana. Tal índice considera uma metodologia que emprega como fontes de dados o Censo Demográfico de 2010 e as imagens de luz noturna do sistema imageador DMSP/OLS. A população por setor censitário e as imagens foram calculadas para os municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) conforme a metodologia do índice de desenvolvimento por luzes noturnas (IDLN). O trabalho busca aprimorar o IDLN ao adotar as áreas de ponderação como unidade de análise territorial. Para cada área foi calculado o novo “índice de desenvolvimento intrametropolitano por luzes noturnas” a fim de aprofundar o estudo empírico das características do espaço intraurbano em termos das imagens de uso e ocupação do solo. Os resultados apontam que o índice proposto contribui para avaliação e monitoramento da infraestrutura urbana do espaço metropolitano e para uma regionalização intrametropolitana relacionada com densidade técnica.
“…Consequentemente, esses rios tornaram-se fontes de transmissão de doenças por mosquitos e parasitas, representando riscos à saúde pública. Febre-amarela, dengue e cólera são alguns exemplos de doenças relacionadas a falta de saneamento básico e ainda endêmicas no Brasil (Camargo et al, 2017).…”
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