ACLIMATIZAÇÃO DE MUDAS MICROPROPAGADAS DE Anthurium maricense COM DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO
ARLENE SANTISTEBAN CAMPOS1; GUILHERME VIEIRA DO BOMFIM2; ANA CRISTINA PORTUGAL PINTO DE CARVALHO3; BENITO MOREIRA DE AZEVEDO2; ANA CECÍLIA RIBEIRO DE CASTRO3 E DENISE VIEIRA VASCONCELOS4
1Departamento de ciência do solo, Universidade Federal do Ceará, Av. Mister Hull, 2977, Campus do Pici, CEP: 60356-001, Fortaleza, Ceará, Brasil, arlenesan@yahoo.com.br.
2Departamento de engenharia agrícola, Universidade Federal do Ceará, Av. Mister Hull, 2977, Campus do Pici, CEP: 60356-001, Fortaleza, Ceará, Brasil, guile2007@gmail.com, benito@ufc.br.
3Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Pernambuco, 2270, Pici, CEP 60511-110, Fortaleza, Ceará, Brasil, cristina.carvalho@embrapa.br, cecilia.castro@embrapa.br.
4Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Estrada de Ferro de Bragança, s/nº, Taíra, CEP: 68600-000, Bragança, Pará, Brasil, denisevasconcelos@hotmail.com.
1 RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes lâminas de irrigação na aclimatização de mudas micropropagadas de Anthurium maricense. O delineamento experimental foi o completamente ao acaso, composto por cinco tratamentos e quatro repetições de quatro mudas cada. Os tratamentos foram as lâminas de irrigação estimadas com cinco percentuais da capacidade de retenção de água (CRA) do substrato: 50; 75; 100; 125; e 150% da CRA. As mudas foram cultivadas individualmente em vasos de 415 mL contendo o substrato comercial HS Flores®. Durante a aclimatização, as mudas foram irrigadas duas vezes ao dia e receberam adubações foliares em dias alternados. Foram analisadas as variáveis: incremento na altura da muda (IAM); incremento no número de folhas por muda (INF); incremento na área da maior folha (IAMF); ocupação de vaso (OV); taxa de fotossíntese líquida (A); carbono interno (Ci); e temperatura (Ti) e umidade (Ui) foliar. Com base nos resultados, supõe-se que as mudas de A. maricense possam apresentar evidência de resistência ao déficit hídrico. A lâmina de irrigação estimada com 150% da CRA proporciona o maior valor de IAMF. Lâminas de irrigação intermediárias, entre 100 e 125% da CRA, proporcionam os maiores valores de IAM, INF e OV.
Palavras-chave: antúrio, plantas ornamentais, manejo da irrigação.
CAMPOS, A. S.; BOMFIM, G. V. do; CARVALHO, A. C. P. P. de; AZEVEDO, B. M. de; CASTRO, A. C. R. de; VASCONCELOS, D. V.
ACLIMATIZATION OF MICROPROPAGATE PLANTLETS OF Anthurium maricense WITH DIFFERENT IRRIGATION DEPHTS
2 ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the development of micropropagated plantlets of Anthurium maricense during the acclimatization phase in screen environment, under different irrigation depths based on percentages of water retention capacity (WRC), on the weather conditions in the greenhouse environment. The experimental design was completely randomized, composed of five irrigation depths, with four replicates and four plantlets per plot. The treatments consisted of irrigation depths estimated with five levels of water retention capacity (WRC) of the substrate: 50; 75; 100; 125; and 150% of WRC. The plantlets were cultivated in 415 mL pots with HS Flowers® substrate. During the acclimatization, all plantlets were irrigated twice a day and fertilized, on alternate days, with leaf fertilization. The variables analyzed were: plant height increment (PHI); number of leaves increment (NLI); largest leaf area increment (LLAI); pot occupation (PO); net photosynthetic rate (A); internal carbon (Ci); leaf temperature (Ti) and leaf moisture (Ui). Based on the results obtained, it is assumed that A. maricense micropropagated plantlets may present evidence of resistance to water deficit. The estimated irrigation depth of 150% of WRC provides the highest value of LLAV. Intermediate irrigation depth, between 100 and 125% of the WRC, provide the highest values of PHV, NLV and PO.
Keywords: anthurium, ornamental plant, irrigation management.