Esse artigo objetiva explicitar a vivência acadêmica de um coletivo antirracista composto por graduandos em psicologia de uma universidade privada do estado de São Paulo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de natureza exploratória a fim de levantar e evidenciar temáticas sobre o racismo como estruturantes das relações humanas. Como resultado, através dos relatos vivenciados pelos estudantes, é notório a falta de identificação, sentimento de exclusão e sofrimento. À vista disto, considerando a essência desse tipo de estrutura, é fundamental a existência e resistência de coletivos antirracistas dentro da academia, assim como ações acerca da erradicação do racismo.