2016
DOI: 10.1590/s0104-59702016005000011
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Negociando saberes e poderes: a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem e a Sociedade Brasileira de Urologia

Abstract: Resumo O objetivo do artigo é evidenciar as negociações e disputas entre saberes e poderes na história da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, a partir da criação da Área Técnica de Saúde do Homem, instituída em 2008 no Departamento de Ações Programáticas Estratégicas no Ministério da Saúde. Acompanhamos a posição da Sociedade Brasileira de Urologia no processo de constituição da política. Recuperamos a disputa colocada em discurso tendo como referência as entrevistas realizadas com gestores… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
1
0
10

Year Published

2020
2020
2022
2022

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(11 citation statements)
references
References 8 publications
0
1
0
10
Order By: Relevance
“…(12) Há descrédito do grupo masculino quanto ao cuidado, inclusive avaliando de forma negativa os serviços de saúde, e ainda, foi unânime a percepção de que os homens na grande parte são invisíveis pelos serviços de saúde. (4,12,20,22,29,(31)(32)(33) Apenas dois estudos, ambos nacionais, reportaram aspectos que facilitam a inserção da política do homem, sempre com foco na utilização e reconhecimento dos serviços de saúde pelos homens. São eles: conhecer a política de saúde (p = 0,007); ter mais de 40 anos de idade (p = 0,001); possuir religião (p = 0,018); ter maior renda familiar (p = 0,036) e ter suas demandas de saúde resolvidas.…”
Section: Resultsunclassified
See 2 more Smart Citations
“…(12) Há descrédito do grupo masculino quanto ao cuidado, inclusive avaliando de forma negativa os serviços de saúde, e ainda, foi unânime a percepção de que os homens na grande parte são invisíveis pelos serviços de saúde. (4,12,20,22,29,(31)(32)(33) Apenas dois estudos, ambos nacionais, reportaram aspectos que facilitam a inserção da política do homem, sempre com foco na utilização e reconhecimento dos serviços de saúde pelos homens. São eles: conhecer a política de saúde (p = 0,007); ter mais de 40 anos de idade (p = 0,001); possuir religião (p = 0,018); ter maior renda familiar (p = 0,036) e ter suas demandas de saúde resolvidas.…”
Section: Resultsunclassified
“…(6,(23)(24)(25) O desconhecimento sobre as competências para atender às especificidades dos homens e o conceito de gênero, tanto de quem elaborou a política quanto daqueles que as executam, ou deveria executar, são gritantes. (13,21,32,45) A construção da política com foco em ideias pré-concebidas que potencializam a iniquidade de sexo e percepção de invulnerabilidade masculina esteve presente em vários estudos. (13,19,21,26,27,32,45) Percebeu-se que a vitimização e culpabilização dos homens pelo próprio adoecimento ainda é marcante, reduzindo-o ao órgão genital e a próstata, que por sua vez, acaba distanciando-o dos serviços de saúde, sendo necessário a ressignificação dos próprios homens e trabalhadores das unidades de saúde quanto o conceito e vivência de uma masculinidade saudável.…”
Section: Resultsunclassified
See 1 more Smart Citation
“…The fact that men still do not feel part of health services and do not see primary care as a gateway to the health service are also factors to consider. Moreover, centralized management of services, inadequate training of health professionals, lack of appropriate training to provide quality health care and fragmentation of services provided to men were mentioned [9,10,13,21,33,43]. Thus, it is essential that FHS knows the men's health policy and formulates health strategies to ensure that, in their rst contact with a health service, they have their particularities assisted, making them aware of self-care and co-responsibility in health service management [9,10,21,42,44].…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…El contexto de esta disputa forjó el ambiente de debate y de construcción de una política de salud específica para la población masculina, en el que se muestran cotidianamente los contrastes de los diferentes intereses entre las entidades médicas, los organismos gubernamentales y los movimientos sociales, en torno a la discusión de cuestiones como la deseada prevención del cáncer de próstata (39) .…”
Section: La Violación De Lo Masculinounclassified