A sepse neonatal é um importante problema de saúde pública mundial, uma das principais causas de morbimortalidade em recém-nascidos, principalmente em países em desenvolvimento. Sendo a sepse neonatal um tema relevante de interesse internacional e nacional, este estudo teve como objetivo investigar os fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa, de natureza descritiva e abordagem qualitativa. Para a elaboração da pergunta norteadora, utilizou-se a estratégia PICo adaptada, onde o P refere-se aos participantes, o I significa o âmbito de interesse e Co, o contexto. Dessa forma, traçou-se a seguinte pergunta de pesquisa: “Quais são os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de sepse neonatal?”. A busca e seleção dos estudos foi feita nos bancos de dados da MEDLINE, LILACS e BDENF via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PUBMED e Google Scholar. Os achados sugerem que vários fatores estão associados ao desenvolvimento de sepse neonatal precoce e tardia, sendo os mais prevalentes: infecções do trato urinário ou infecções sexualmente transmissíveis durante a gravidez, ruptura de membranas com duração superior a 18 horas, ausência ou cuidados pré-natais incompletos, febre materna, parto prematuro, baixo peso ao nascer, internação prolongada na UTIN, reanimação neonatal no nascimento, procedimentos e dispositivos invasivos. Portanto, conhecer o perfil dos neonatos internados na UTIN e os fatores de risco a que estão expostos, bem como capacitar a equipe e tomar medidas preventivas para reduzir os índices de infecção neonatal, são condutas fundamentais no planejamento da assistência a esses pacientes.