Projeções da amigdala e o córtex cerebral, precisamente no córtex orbitofrontal, permitem a percepção e o sofrimento do medo, em outras palavras, a consciência do medo, o que não é observado em outros animais. Estudos realizados em animais, a estimulação da amigdala provocou estado de vigilância ou atenção aumentada, mesmo sem a presença de um estímulo externo ameaçador. Hamlet desenvolve uma consciência absoluta de seus pensamentos e com isso fica paralisado diante de a tomada de uma atitude. O objetivo deste ensaio teórico é realizar um panorama superficial sobre o medo na obra Hamlet, de William Shakespeare, sob a perspectiva da neurociência.