Notas sobre gênero e modernização em Moçambique

Abstract

ResumoCom base em trabalho de campo realizado em Moçambique entre 1981 e 1984 e através da análise de extensivos dados sobre mulheres e relações de gênero, a autora discute os chamados processos de desenvolvimento na África, a partir do que pode observar do seu desdobramento em Moçambique e de seus efeitos sobre as mulheres. Do ponto de vista particular da vida das mulheres, as políticas de desenvolvimento, inicialmente socialistas e mais tarde, neoliberais, levadas a cabo pelo FRELIMO não fizerem muita diferença, o que a autora explora a partir de material etnográfico de diversas regiões do país Palavras-chave: Moçambique; Desenvolvimento, Modernização, FRELIMO.

The rise of non-communicable disease (NCDs) in Mozambique: decolonising gender and global health

“…Feminists such as Signe Arnfred (1988, 2011) Oyèrónkẹ́Oyěwùmí (1997, 2002a, Akosua Adomako Ampofo (1997Ampofo ( , 2004, and Ifi Amadiume (2000Amadiume ( , 2015 have produced historical and contemporary scholarship that seeks to describe the ways Western gender categories become transposed and also imposed through sustained contact with the West (Oyěwùmí 1997). Gender roles and relations in these areas are welldescribed by Signe Arnfred, and her critique of the use of second-wave Western feminist assumptions in understanding sex and sexuality of Mozambican women, particularly among matrilineal communities and institutions, is an entry point to thinking through a process of decolonisation of gender in development and health.…”

Economía sexual macua: reciprocidad, sexualidad y género en Mozambique

“…La imposición de modelos femeninos y masculinos, según los mandatos de género europeos, reforzó el rol del proveedor masculino, la familia nuclear y el empleo asalariado masculino (Signe ARNFRED, 2015b;Osmundo PINHO, 2015), si bien la dicotomía sexual en las sociedades africanas es históricamente remota. La división bantú del trabajo, aun en contextos matrilineales, fue influida por las migraciones, la islamización y la influencia del mercado costero por el comercio de esclavas/os y/o marfil o los conflictos territoriales entre distintos grupos de la región.…”

Processos de Marginalização Étnica e Cultural na África Pós-Colonial. O Caso dos Amakhuwa de Moçambique

“…Signe Arnfred (2015), for example, had shown that, during socialism, initiation rites in the north were considered so backward that several campaigns carried the motto "down with initiation rites" (p. 186). Furthermore, the reaction of the Amakhuwa women was clear, according to the interviews that the researcher carried out: frustration due to the impediment imposed by Frelimo and loss of those community relationships that constituted one of the central elements of the rites.…”