Introdução: No Brasil tem-se a estimativa de ocorrência de 73.610 casos referentes a câncer de mama. Com as possíveis mudanças sentidas no decorrer da terapêutica e da doença, a estabilidade emocional pode ser afetada envolvendo assim alterações na autoestima, conceituada como a autoavaliação que o indivíduo faz e que reflete em um comportamento de aprovação ou reprovação do seu próprio eu. Objetivo: Avaliar a autoestima de mulheres diagnosticadas com câncer de mama submetidas à quimioterapia. Métodos: Desenvolvimento de um estudo de metodologia quantitativa descritiva com o uso da escala de autoestima de Rosenberg. As participantes foram mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico, selecionadas a partir dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Resultados: A amostra foi de 20 participantes, durante o primeiro ciclo de quimioterapia as participantes apresentaram alta autoestima com escore acima de trinta pontos (80%) e média autoestima (20%). No terceiro ciclo de quimioterapia, 10% tiveram média autoestima e 90% alta autoestima, evidenciando um aumento da mesma entre os ciclos quimioterápicos, no primeiro 34% e no terceiro 34,90%. Conclusão: Nenhuma mulher apresentou escores insatisfatórios, baixa autoestima. As participantes exibiram uma percepção esperançosa e positiva em relação à autoestima. Agradecimentos à Universidade Federal de Uberlândia (UFU) pelo apoio e à FAPEMIG pelo fomento financeiro concedido para realização da pesquisa.