Novos Derivados de Plantas Medicinais para Tratamento da Tuberculose em Documentos de Patente

Abstract

O presente trabalho realizou uma prospecção tecnológica a partir de patentes para identificação de derivados das plantas medicinais para o tratamento da tuberculose. O uso de patentes como fonte de informação pode otimizar o desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento da tuberculose. A identificação de novas tecnologias foi realizada pelo portal Orbit Intelligence, utilizando a sentença “(+tuberculos+)/TI/AB AND (A61K OR A61P)/IPC AND PRD >= 2015” como estratégia de pesquisa. Foram identificadas 16 famílias de patentes apresentando derivados de plantas medicinais com evidência de eficácia in vitro contra cepas resistentes de Mycobacterium tuberculosis. A proteção patentária dos produtos naturais identificados está restrita aos países dos detentores dos novos produtos: China, República da Coreia e Rússia. A maior parte dos derivados de plantas medicinais identificados são substâncias isoladas, principalmente flavonoides e terpenos, extraídos de diferentes espécies de plantas, caracterizando-se, dessa forma como, fitofármacos.

Tuberculose: novas perspectivas terapêuticas

“…Alguns fármacos foram identificados com potencial atividade antimicobacterium tuberculosis como a orientina, isovitexina, apigenina, rhamnetina, isorhamnetina e a kaempferol, que são exemplos de flavonoides, compostos que agem inibindo enzimas biocatalizadoras que atuam na síntese da parede celular do M. tuberculosis, contudo ainda não estão sendo utilizados como terapia complementar no tratamento da TB pulmonar. Derivados da cumarina também são compostos fenólicos relevantes na química medicinal no processo de descoberta de novos agentes antituberculose (FERREIRA NETO PTP, et al, 2022).…”