No século XXI, o tema ambiental vem ganhando enorme centralidade. Diante dos debates científicos acerca da crise ecológica em suas variações, tal como seu desdobramento climático, cresceram as preocupações. Diante disso, desde pelo menos o final dos anos 1970 vêm ocorrendo tentativas de promover acordos internacionais que possam minimizar o impacto da ação antrópica através da divulgação de ações ambientalmente sustentáveis. No plano individual, ações dessa natureza são denominadas, dentre outros termos, de comportamentos pró-ecológicos, e emergem nas interações com o ambiente e a sociedade. Elas têm sido estudadas num contexto de diversidade conceitual, mas que convergem para o sentido de condutas que protegem o meio ambiente. O objetivo do estudo foi verificar comportamentos pró-ecológicos em estudantes recém-chegados à universidade. Método: participaram da pesquisa 441 estudantes universitários primeiranistas recém-ingressos em diferentes cursos de uma universidade pública. Com uso da Escala de Comportamento Ecológico, as coletas de dados foram realizadas de forma coletiva, em salas de aula no início do ano letivo de 2019. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: comportamentos pró-ecológicos de economia de água e energia dos primeiranistas dos cursos de Fisioterapia e de um Bacharelado Interdisciplinar diferiram, sendo mais presentes no segundo. Ações referentes ao ativismo-consumo não pareceram afetar tanto os estudantes quanto outras ações pró-ambientais, que se apresentaram em níveis elevados. Sugere-se retomada da investigação no futuro, considerando-se a progressão de estudantes no ensino superior.