“…e-ISSN nº 2447-4266Palmas, v. 7, n. 1, p. 1-15, jan.-mar., 2021Palmas, v. 7, n. 1, p. 1-15, jan.-mar., http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447 7 Horta Barboza registra que metade dos Kaingang paulistas morreu de uma epidemia de gripe logo após os primeiros contatos entre 1912 e 1913 [...]" (ISA, 2020, p. 01).Como ressaltado porMoraes et al (2016), neste posicionamento complexo social de lutas pela posse de territórios, os povos indígenas vieram ao longo dos séculos, perdendo seus espaços geográficos e observando a dissolução de seus traços culturais, diante da força dos elementos advindos da sociedade, por sua vez, pautada no individualismo e no consumo.Essas ações são corroboradas porGonçalves (2007), onde cita que no estado de São Paulo, os Kaingang foram reduzidos a dois pequenos grupos em duas pequeníssimas áreas,Gonçalves (2007) acrescenta que: A política oficial do SPI, levou para suas áreas, na década de 40, indivíduos e famílias indígenas de outras etnias, o que resultou na quase extinção da língua no Estado de São Paulo. [...] Nos anos 80 a língua Kaingang já era considerada extinta no estado de São Paulo.…”