O enfermeiro na classificação de risco durante a pandemia de COVID-19: Relato de experiência

Abstract

Introdução: O enfermeiro é importante para um acolhimento humanizado na classificação de risco, incluindo a identificação e manejo de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Objetivo: relatar a experiência de um enfermeiro na classificação de risco no período da pandemia de COVID-19. Método: Trata-se de um relato de experiência realizado em uma unidade de pronto atendimento em Fortaleza, Ceará no período de março de 2020 a abril de 2021. Utilizou-se a análise temática de Minayo para definição de categorias temáticas. Resultados: As categorias emergentes foram: classificação de risco do paciente com COVID-19 e definição de fluxos de atendimento. Nesse contexto, o enfermeiro surge como definidor de prioridades conforme critérios patológicos relacionados a sinais vitais e estado geral, determinando categorias de atendimento: pouco urgente, urgente ou emergência. Além disso, observa critérios que contribuem com o fluxo de atendimento conforme os graus de atendimento da doença: leve, moderado ou grave, sendo elementos tempo-dependentes. Considerações finais: O enfermeiro é um elemento-chave na identificação de gravidades relacionadas a COVID-19, contribuindo para definição de fluxos e posterior atendimento do paciente.

Autonomia dos enfermeiros em Urgência e Emergência no fluxo ao atendimento na pandemia da COVID-19

“…12 As emergências brasileiras tornaram-se o principal ambiente de atendimento da doença e de seus agravos, resultando em uma realidade caótica, reflexo do aumento da demanda de casos suspeitos de Covid -19, associados, com outros agravos em saúde existentes. 13 As unidades de emergência e o Ministério da Saúde, organizaram fluxogramas para a assistência ao paciente com Covid-19, promovendo um atendimento de maneira organizada e segura, priorizando o atendimento no momento da chegada, com níveis de prioridade. [14][15] O enfermeiro é o agente de gerenciamento no setor de emergência, promovendo o trabalho em equipe, estimulando e articulando por meio da organização, planejamento, liderança, tomada de decisões e gestão de conflitos, para efetivar um trabalho integrado, sendo assim ele tem a capacidade de desenvolver e organizar, fluxogramas, já pré-estabelecidos ou não, para a melhoria da assistência ao paciente com Covid -19.…”

“…14,[18][19] Os enfermeiros que atuam nas emergências, são importantes para o direcionamento dos fluxos de atendimento de acordo com a gravidade da doença e na assistência direta, sendo que a classificação de risco, proporciona diminuição de deterioração clínica dos pacientes por tempo de espera, da mortalidade evitável e reorganiza o serviço, tornando-se possível gerir os fluxos de atendimentos. 13 Os enfermeiros são pioneiros em desenvolver as melhores práticas para o gerenciamento dos pacientes, a capacidade e eficácia prosperam frente a guerras, desastres, crises e em pandemias, assim como a Covid-19. 20 A criação dos fluxos são diárias e mudam constantemente, entende-se que os gestores são os que possuem maior conhecimento e preparo para essa função de realização dos fluxogramas, porém sabe-se que em muitas vezes estes profissionais não atuam na assistência direta aos pacientes e não tem total conhecimento do que ocorre na prática.…”

Percepção sobre a implementação do acolhimento com classificação de risco em serviço de urgência e emergência obstétrica e ginecológica: Relato de experiência

“…Estudos evidenciam que o ACCR proporciona diminuição de agravamento clínico dos pacientes por tempo de espera, da mortalidade evitável, além de reorganizar o serviço, aproximando o profissional do usuário (Oliveira et al, 2017;Research, Society andDevelopment, v. 13, n. 5, e4613545741, 2024 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45741 3 Zachariasse et al, 2019). A classificação de risco se configura como um espaço importante de gestão de fluxos de atendimento, cuidado, assistência e consolidação de práticas de cuidado, de modo dinâmico e tempo dependente (Belarmino et al, 2021).…”